Apesar de cenário de incertezas, empresários catarinenses preveem crescimento e demonstram otimismo para 2014. Isso foi demonstrado na 12ª edição do Fórum das Personalidades de Vendas da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB-SC), que ocorreu ontem em Florianópolis. O evento reuniu 11 personalidades de vendas para discutir o panorama econômico e político, além das expectativas para o futuro. E foi ao falar do crescimento previsto para este ano, que muitos empresários demonstraram otimismo.
Continua depois da publicidade
Acari Menestrina, presidente da Gran Mestri, produtora de queijos finos, afirma que a empresa deve crescer 120% neste ano, mas ele ressalta que ainda há desafios.
– Nossa grande questão é gestão. Governo não vai resolver problema de ninguém, quem tem que fazer somos nós, temos que transformar dificuldades em oportunidades – defende.
Denisson Moura de Freitas, presidente da Komeco e Komdelli, acrescenta que para crescer e desenvolver, é fundamental apostar em inovação e criatividade. Freitas conta que a Komdelli, processadora de salmão, cresceu 32% até maio deste ano em relação a 2013 e que aumenta sua carteira em 200 clientes por mês.
– Está extremamente positivo para nós, porque brasileiro está investindo em comidas mais saudáveis.
Continua depois da publicidade
Freitas não está sozinho. Apesar de defender que os próximos dois anos serão difíceis, Hans Dieter Didjurgeit, presidente da União Saúde, também aposta em crescimento para 2014. A expectativa é que o negócio criado em Jaraguá do Sul cresça 35% “ou talvez mais”.
– Temos que fazer a gestão da saúde, que é aplicado no mundo inteiro. Plano de saúde é um plano de responsabilidade social _ avalia.
Copa sem gol para empresários
As expectativas de crescimento para 2014 não se repetem para o mês da Copa do Mundo. Ninfo Valtero König, presidente da Atrio Hotéis, comenta que está no ramo da hotelaria há 14 anos e acredita que a Copa irá trazer resultados, porém não os esperados.
– Investimos muito em novos hotéis para receber os turistas. Nós esperávamos ter hotéis lotados, mas em alguns hotéis faltam hóspedes e a ocupação é inferior a 60%, menor do que é tradicionalmente.
Continua depois da publicidade
Roberto Barreiros, fundador e diretor do Box 32, destacou ainda que a cada quatro anos, o restaurante tinha um mês de prejuízo, que era no período da Copa.
– Só ganha dinheiro quem vende carvão, costela e cerveja – brinca.