Mustang. Quem nunca ouviu falar nesse clássico da indústria automobilística lançado em abril de 1964? São 50 anos de beleza, potência e paixão. O americano Lee Iacocca foi quem idealizou o carro identificado pelo cavalo cromado da grade dianteira. Sua venda inicial atingiu o incrível número de 250 mil unidades apenas no primeiro ano.

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O encanto dessa “máquina” está estampado em seu desenho robusto e, ao mesmo tempo, elegante. Além do longo capô, os vincos laterais terminando em entradas de ar próximas ao paralama denotam esportividade. A frente com faróis redondos, grade e parachoques cromados, retrovisor pequeno e redondo, lanternas traseiras retangulares separadas em três finas partes verticais, com a tampa de combustível redonda, e belas rodas cromadas compõem o visual externo do Ford Mustang.

Internamente, ele recebeu detalhes em harmonia com seu conceito, volante, bancos, painel e revestimento de portas inspirados por “finos” e esportivos desenhos.Quem gosta de carros e ama dirigir, com certeza sentiria maior vontade e prazer se ficasse de frente com um “brinquedinho” desses e recebesse o convite para dar uma voltinha. A sensação de se acomodar no banco e virar a chave para imediatamente escutar o ronco do motor aguça o querer passear e guiar pelas estradas. Com certeza, lembranças passarão pela sua mente ao saber que seus pais e, talvez avós, tiveram a oportunidade de vivenciar a época na qual surgiram esses prazerosos automóveis.

Mas e a motorização do Mustang? Os modelos iniciais foram equipados com propulsores de seis cilindros V8. Um ano após o lançamento, a montadora investiu em uma instigante versão, o Shelby GT 350, que era empurrada por 310cv de potência – no ano seguinte, chegou a 405cv. Em 1967, o Mustang ganhou a concorrência de outro clássico produzido pela Chevrolet, o Camaro. Logo a Ford lançou os motores V8 de 6.4 litros e de 7.0 litros, este último capaz de gerar 335cv de potência.

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A versão Mach I surgiu em 1969, mais esportiva, sem modelos conversíveis, e linhas e pintura que remetiam a carros de corrida. Com a crise do petróleo de 1974, os motores V8 saíram de cena. Os modelos Mustang II, menores, ficaram menos potentes e mais econômicos. Até o lendário e envolvente 302 voltou no mesmo ritmo. O Mustang teve de se adaptar ao longo do tempo com as mudanças do mercado, trazendo versões menos poluentes, incluindo injeção eletrônica e até reinventando motores V8. Tudo isso em meados da década de 1980.

Nos anos seguintes, a marca lançou modelos diferenciados para seguir as tendências do mercado. Algumas versões se firmaram, outras não, situações que comprometeram um pouco a história do carro. Mas o “cavalo de raça” levantou-se e voltou a brilhar a partir de 1994.

Com mais liberdade, o Mustang ressurgiu em novos modelos, carregando grandes e potentes motores. Uma nova geração surgiu em 2005 sustentada na onda do design “retrô”, retomando dias de grande sucesso no mercado. Uma excelente combinação do modelo inicial do carro com o projeto de renovação atual, o qual incluiu mais itens e tecnologia de ponta.

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