As forças pró-governamentais perseguiam nesta quarta-feira no sul do Iêmen os rebeldes huthis, que batiam em retirada depois de terem perdido a cidade portuária de Áden e a base aérea mais importante do país, informaram fontes militares.

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Um dia depois da conquista de Huta, capital da província de Lahj, ao norte de Áden, as forças pró-governamentais cercavam os rebeldes que fugiam desta cidade e da base aérea de Al-Anad, acrescentaram as fontes.

Estavam encurralados na região de Wadi al-Husseini, na estrada que une Huta com Al-Anad.

A base aérea estratégica se recuperou graças a uma ofensiva lançada com o apoio aéreo e com material da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita, segundo o ministério da Defesa iemenita.

Ao menos 39 rebeldes e 17 combatentes leais morreram nas últimas 24 horas em combates em Huta, que também deixaram dezenas de feridos, informaram fontes médicas e militares.

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“Huta está sob controle” depois das operações da noite e desta manhã, afirmou uma fonte militar nesta quarta-feira, no dia em que é esperada a primeira visita do governador de Lahj a esta cidade desde que em março caiu em poder dos rebeldes.

Para reforçar seu controle sobre Áden, a segunda cidade do Iêmen, as forças pró-governamentais reconquistaram a província de Lahj no norte e tentavam recuperar a de Abyane, mais a leste, cuja capital Zinjibar segue sob controle dos insurgentes.

Um porta-voz das forças pró-governamentais anunciou nesta quarta-feira que a liberação de Zinjibar se encontra cada vez mais próxima graças aos golpes desferidos por seus homens na província de Abyan.

Na frente humanitária, um avião militar saudita pousou nesta quarta-feira no aeroporto de Áden, onde desembarcou 25 toneladas de ajuda, constatou a AFP.

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Os huthis, uma minoria xiita que conta com a ajuda de unidades do exército partidárias do ex-presidente Ali Abdullah Saleh, lançaram no ano passado uma ofensiva. Partindo de Saada, seu reduto no norte do Iêmen, conseguiram se apoderar da capital, Sanaa, e de setores do norte, do centro e do oeste do país.

Para deter seu avanço ao sul, a Arábia Saudita se colocou em março à frente de uma coalizão árabe que realiza uma ofensiva aérea contra os rebeldes, apoiados pelo Irã.

* AFP