As forças do governo líbio de união nacional (GNA) continuavam seu avanço neste domingo em Sirte, depois de tomar o quartel-general do grupo extremista Estado Islâmico (EI) e do campus universitário, constataram fotógrafos da AFP.
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Um grupo de combatentes do GNA tentava abrir caminho para o distrito de número 3, no norte da cidade, onde os comandos do EI ergueram barricadas.
“As fileiras do inimigo se dispersaram e nós tiramos proveito da situação para avançar para o centro de conferências Uagadugu [onde os islamitas haviam instalado seu quartel-general] e até o edifício do Banco Comercial”, disse à AFP um dos comandantes da GNA, Mustafa al Faqih.
“Com a vontade de Deus, avançaremos para outros setores onde ainda existem inimigos”, acrescentou.
O EI havia tomado em junho de 2015 a cidade de Sirte, localizada na costa do Mediterrâneo no centro-norte da Líbia, mas a ofensiva do GNA, realizada com o apoio dos bombardeios aéreos americanos, forçou os extremistas a se entrincheirarem em alguns bairros.
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Na quarta-feira precisaram se retirar do centro Uagadugu, um vasto edifício construído pelo ditador deposto Muammar Khaddafi para a realização de conferências.
O centro ficou devastado pelos combates, com as paredes crivadas de balas, telhados em ruínas e janelas quebradas.
As forças pró-governo tentam limpar as pichações jihadistas. “Graças a Deus, aos líderes da operação militar e aos combatentes de toda a Líbia, derrotamos a tirania”, disse Omar al Hasnaui, um combatente do GNA vestido com uniforme escuro e um walkie-talkie na mão.
Mais de 300 milicianos pró-governo morreram e cerca de 1.800 ficaram feridos desde o início da ofensiva em Sirte, em 12 de maio.
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* AFP