Forças israelenses mataram três palestinos nesta quinta-feira, na Cisjordânia ocupada, dois deles em confrontos, e o terceiro, quando tentava agredir guardas de fronteira com uma faca.
Continua depois da publicidade
Segundo a Polícia israelense, um palestino tentou atacar guardas fronteiriços, no norte da Cisjordânia, e acabou morto pelos agentes. O indivíduo saiu, de repente, de um carro no cruzamento de Tapuah, ao sul de Nablus, e correu armado na direção dos guardas, que atiraram.
O Ministério da Saúde palestino identificou o agressor como Samer Hassan Srisi, de 51 anos.
Pouco antes, soldados israelenses mataram outro palestino, de 21, em confrontos na Cisjordânia, acrescentou o Ministério. Yahya Taha foi atingido na cabeça por disparos em Qatana, uma aldeia palestina situada ao oeste de Jerusalém, ainda segundo o Ministério.
Nas últimas horas, as fontes médicas palestinas anunciaram a morte de um jovem de 19 anos em confrontos em Hebron. As fontes consultadas pela AFP identificaram o palestino como Khaled Jawabrah, do campo de refugiados Al-Arub, ao norte de Hebron, onde ocorreu o confronto.
Continua depois da publicidade
Um porta-voz do Exército israelense explicou que Jawabrah “tinha um coquetel Molotov aceso na mão” e queria lançá-lo contra carros israelenses. Os soldados mataram o rapaz com um disparo de pistola, relatou o porta-voz.
Jawabrah é o terceiro palestino morto por disparos israelenses nesta quinta-feira, o que eleva para 97 o número de palestinos abatidos (entre eles um árabe-israelense) desde o início da atual onda de violência em outubro.
Em declarações divulgadas pela rádio pública nesta quinta-feira, o ministro israelense da Defesa, Moshé Yaalon, informou a detenção de mais de 800 palestinos em dois meses. Ele anunciou ainda a construção de uma “barreira reforçada”, ao oeste de Hebron.
Hebron é um barril de pólvora, onde cerca de 500 colonos israelenses vivem entrincheirados sob alta proteção militar em meio a 200.000 palestinos.
Continua depois da publicidade
ssh-jjm/dr/eg/jz/js/pr/tt