O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), anunciou em uma postagem na tarde deste sábado (19) o reforço no efetivo para coibir os ataques com incêndios e barricadas feitos em cidades da Grande Florianópolis desde o fim da manhã. Na publicação, Topázio chamou os atos de “vandalismo” e disse que a estratégia dos criminosos é de “distrair as forças de segurança para escapar”.

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A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) também se manifestou por nota por volta das 16h deste sábado e confirmou que o policiamento foi reforçado nas chamadas áreas de maior risco — ou seja, aquelas em que as forças policiais sabem em que há maior atuação de grupos criminosos. À reportagem da NSC, a SSP confirmou que foram feitas ao menos sete prisões ao longo deste sábado a partir de operações desencadeadas após o início dos ataques.

Por conta dos incêndios criminosos, a Polícia Civil ativou o gabinete de crise que mobiliza desde de todas as delegacias da Grande Florianópolis, até grupos de trabalho específico como a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), o setor de operação com cães, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e a Delegacia de Combate ao Crime Organizado).

De acordo com o colunista Ânderson Silva, da NSC, uma tentativa de invasão criminosa em uma comunidade no Norte da Ilha teria sido o estopim para os ataques. O fato teria ocorrido na manhã deste sábado, no Papaquara, que fica perto da UPA Norte e do Tican. Os pontos de drogas do local seriam dominados por uma facção criminosa paulista. No entanto, uma facção de bandidos de Santa Catarina teria tentando invadir e dominar o local, o que gerou troca de tiros.

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A Polícia Militar (PM) esteve no local e três homens foram presos. Um quarto envolvido teria sido levado à UPA Norte após ter sido baleado no confronto de facções criminosas. Depois disso é que os ataques se iniciaram na Grande Florianópolis.

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