O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), a Fundação do Meio Ambiente (Fundae) e a Vigilância Sanitária de Içara, no Sul do Estado, fizeram uma força-tarefa, na manhã desta quinta-feira, para garantir a limpeza do Balneário Rincão.
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Mais de 1,5 quilômetro de um arroio que desemboca no mar foi percorrido por técnicos. No percurso, foram notificadas 26 casas que despejam na água o esgoto domiciliar sem tratamento.
A operação começou às 8h30min e terminou ao meio-dia. Quatro funcionários da prefeitura de Içara, vestidos com macacões, botas e luvas, lacraram os canos e notificaram os proprietários das casas.
De acordo com o coordenador da Vigilância Sanitária, Vamilson Pacheco, são casos como esses que justificam a poluição na área central do balneário.
Na próxima semana, a equipe de fiscalização retornará ao local para ver se houve mudanças.
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Cada morador notificado tem o prazo de 48 horas para regularizar a situação. Caso contrário, está sujeito a multas que variam de R$ 50 a R$ 4 mil.
Conforme técnicos da prefeitura, um sistema sanitário para cinco moradores, em média, custa R$ 500. E a cada temporada de veraneio é necessário fazer a limpeza do sistema.
Água foi coletada
Além do lacre de saídas irregulares de resíduos domésticos, o Samae fez a coleta de cinco amostras de água em pontos diferentes do arroio. O material será submetido a análise de índice de coliformes fecais e demais agentes causadores de doenças.
O resultado deve ser conhecido em dois dias. Para nova coleta e análise, será necessário aguardar a próxima chuva e realizar a comparação da poluição da água antes e depois das autuações.
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Outro problema que deverá ser minimizado com o tratamento do esgoto é a incidência de mosquitos. Desde novembro, quando o movimento no balneário aumentou, a prefeitura vem aplicando um produto para controlar a proliferação dos insetos ao longo do arroio, que tem origem na Lagoa do Jacaré.