— Poucas vezes me arrependi de alguma coisa na vida. Uma dessas vezes foi essa volta ao Figueirense.

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O desabafo abriu a participação do técnico Vinicius Eutrópio no Debate Diário desta terça-feira (17), minutos depois de ser demitido pelo Figueirense.

— Foram 40 dias surreais. Estourou greve, faltou treino, faltou roupa… faltou respeito.

O único momento do qual Eutrópio não se arrepende aconteceu no dia seguinte à derrota por WO para o Cuiabá, na Arena Pantanal:

— Fomos chamados para uma reunião com a direção, que queria mandar embora seis jogadores e três integrantes da comissão técnica, e fui veementemente contra. Minha quarta passagem no Figueirense talvez tenha sido importante naquele dia. Se não fosse minha decisão de ser contra, teríamos tido o segundo WO contra o CRB. O clube já estava parado, os jogadores foram aplaudidos por torcida e funcionários, e eles queriam fazer isso. Pelo menos o clube passou a vislumbrar uma chance de voltar aos trilhos.

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Eutrópio disse que quem o contratou e quem o demitiu foi o diretor de futebol Antônio Lopes, que representa a direção. Revelou que três jogadores foram contratados a toque de caixa para evitar um novo WO, enquanto outros três já haviam trabalhado com ele mas ainda estão longe da boa forma.

O técnico também lamentou a atual situação do clube:

— O Figueirense atual não é o Figueirense.

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