Foragida da Interpol era considerada a principal fornecedora de maconha para Serra e Região Metropolitana

Na lista dos traficantes procurados pela Interpol, a polícia internacional, Sonia Regina Gomes, 36 anos, presa na tarde de terça-feira, era considerada um dos alvos prioritários da Operação Santa Fé.

A ação foi desencadeada em setembro do ano passado pela Polícia Federal (PF), Brigada Militar (BM) e Ministério Público Estadual. Ela comandava um comboio de veículos que trazia 2,2 toneladas de maconha de Ciudad del Este, no Paraguai, ao lado de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, para o Rio Grande do Sul.

– Na saída de Foz do Iguaçu, nós apreendemos a droga e os quadrilheiros, mas ela escapou. Ela é a maior fornecedora de maconha para a Serra e Região Metropolitana – diz o delegado Noerci Silva Melo, da PF de Caxias do Sul, na Serra.

A Santa Fé entrou na história como um duro golpe no tráfico de drogas. No total foram apreendidas 4,7 toneladas de maconha, veículos, e foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Sonia desapareceu do radar da polícia. Mas continuava envolvida com o fornecimento de drogas para várias quadrilhas na Serra e na Região Metropolitana.

Há três mandados de prisão contra ela, todos por tráfico de drogas, e em cada um há um número de carteira de identidade. Os documentos foram fornecidos pelos Estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina.

Confira 10 procurados pela Interpol na Região Sul:

Durante a prisão, no final da tarde de terça-feira, na BR-116, em São Marcos (Serra), ela usava a identidade falsa com o nome de Rejane Salete de Souza e estava acompanhada de um homem com uma longa ficha policial, mas que não estava sendo procurado por estar respondendo em liberdade aos inquéritos policiais.

No veículo em que os dois tripulavam, foram encontrados R$ 4 mil, informou Josué Nery, chefe de operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Serra.