Uma mulher condenada pela morte de Miriam Hatsue Abe, dona de uma floricultura em Garuva, que estava foragida, foi presa na tarde de quarta-feira (16), em Curitiba, no Paraná. O crime aconteceu em 2022, no Norte de Santa Catarina.
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De acordo com informações da Polícia Civil de Garuva, a mulher foi a executora dos disparos que mataram a empresária. Ela foi condenada a 14 anos de prisão, em regime fechado, no mês passado, mas estava foragida, e foi encontrada na região do Alto Boqueirão, na capital paranaense.
Crime aconteceu em 2022
A ação contou com apoio do grupamento tático da Polícia Militar do Paraná. A mulher foi encaminhada ao sistema penitenciário de Curitiba. O outro homem envolvido no assassianto já estava preso.
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Relembre o caso
O assassinato da comerciante Miriam Hatsue Abe, dona de uma loja de aviamentos e floricultura, chocou a comunidade de Garuva, em setembro de 2022. Miriam tinha cerca de 50 anos e era muito conhecida pelos moradores da cidade.
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A mulher presa e condenada estava na carona de um veículo, teria saído e disparado seis vezes contra Miriam, que faleceu logo que chegou ao hospital. A investigação policial apurou que o Miriam teria sido morta por engano, tendo em vista que o alvo dos criminosos seria outra pessoa, uma parente da vítima.
Além disso, a denúncia feita pelo Ministério Público após as investigações cita que o suposto delito foi cometido por vingança. Isso porque o verdadeiro alvo do crime, a familiar de Miriam, teria iniciado um processo judicial de reintegração de posse contra os acusados, que teriam invadido uma terra no Paraná.
O homem que estava como motorista do carro no dia do crime foi condenado a 11 anos e oito meses de reclusão. Ele foi preso menos de um mês depois do crime. A sentença contra a dupla ainda determina o pagamento de reparação aos familiares da vítima no valor de R$ 120 mil.
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