O goleiro Jakson Follmann, um dos seis sobreviventes do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense no ano passado, voltou ao gramado da Arena Condá neste domingo. Dessa vez não para receber homenagens e, sim, para jogar bola. Ele participou de uma exibição de futebol para amputados com o time do Audax, de São Paulo, no intervalo do jogo entre Chapecoense e Cruzeiro.
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Follmann, que teve que amputar sua perna direita após o acidente, pela primeira vez utilizou sua prótese para chutar a bola durante um jogo. Na primeira tentativa, em cobrança de pênalti, errou o alvo. Mas na segunda, marcou um gol. Ele voltou a viver a emoção de jogar futebol e sentir o espírito de grupo, ao ser cumprimentado por todo o time do Audax.
A equipe paulista foi a primeira do país a montar um time para amputados. E foi a Chapecó a convite de Follmann, que é embaixador da Chapecoense. Após o retorno para o Brasil, depois do acidente, um dos coordenadores da equipe do Audax, Maurício Neri Ferreira, foi visitar o goleiro . Ele mostrou a força de alguém que é biamputado e não deixou de praticar esportes.
Follmann tem entrado em jogos no Brasil, Barcelona e Itália, por exemplo, antes do início das partidas. Mas ele ainda se sente como goleiro da Chapecoense. Quem sabe a diretoria do Verdão possa seguir o exemplo da Audax e montar um time também para amputados.
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