Na abertura do encontro nacional de dirigentes da segurança, na noite desta quinta-feira, na Assembleia Legislativa, em Florianópolis, o secretário da Segurança Pública, César Grubba, taxou como covardes os ataques a unidades policiais e a ônibus registrados no Estado há duas semanas. Ele definiu as facções criminosas como misto de verdades e mentiras, de glamour e sensacionalismo.
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– Foi um ano difícil para todos nós. Em São Paulo, os assassinatos de policiais militares e em Santa Catarina fomos surpreendidos por ataques covardes que deixaram perplexa a população catarinense – lamentou Grubba.
O secretário discursou aos 27 representantes dos estados brasileiros, entre secretários da segurança, delegados chefes da Polícia Civil e comandantes-gerais da Polícia Militar e Bombeiros. Eles participam da reunião nacional dos conselhos das respectivas categorias.
Grubba também criticou a falta de políticas públicas, lembrou o problema das drogas, da urbanização caótica, da corrupção e da falta de valores éticos. Ele sugeriu a criação de uma agenda nacional para a segurança pública no Brasil para discutir a atual conjuntura.
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Ao final da solenidade, houve um minuto de silêncio em homenagem aos 95 policiais militares, sendo 76 da ativa e 19 da reserva, mortos este ano no estado de São Paulo.
Também discursaram na abertura o presidente do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), secretário da Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, Wantuir Francisco Brasil Jacini, o presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais de Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar (CNCG) e comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Nazareno Marcineiro e o presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC) e chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegado Ranolfo Vieira Júnior.
Nesta sexta-feira, o encontro prosseguirá com discussões e reuniões internas entre os integrantes no Hotel Majestic. Estará presente a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki. Vão ser discutidos temas como a integração de banco de dados das polícias, crime organizado, roubos a agências bancárias e violência no trânsito.
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