Antônio Almerindo, 47 anos, se preparava para encerrar o expediente. Deixou o terminal do Centro de Florianópolis rumo a Palhoça. Era a última viagem do dia. Ele dirigia o veículo da Jotur incendiado no Bairro Caminho Novo, em Palhoça, na Grande Florianópolis, e teve queimadura nas duas pernas. O ataque aconteceu na quarta-feira por volta das 23h45min.
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Mesmo acompanhando as notícias sobre os ataques a ônibus, a primeira vez que ficou preocupado foi no seu último horário de saída, quando deixava o terminal do Centro da Capital.
– Quando cheguei em Palhoça e fui conduzir para o Bairro eu fiquei tranquilo, e foi justamente onde aconteceu o ataque – lembra.
Ainda bastante abatido, o motorista relatou que a ação foi muito rápida. Ele não teve reação. Pelos cálculos dele, tudo durou cerca de três minutos.
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– Foi tão rápido que a gente não consegue identificar as pessoas. A gente fica pasmo. A gente acha isso só acontece em filme, mas infelizmente estamos vivendo num mundo diferente – diz ele, que é motorista há 28 anos.
Almerindo passou o Feriado da Proclamação da República descansando. A volta para o trabalho deve ser na próxima segunda-feira:
– Hoje estou mais tranquilo, mas foi horrível. Não quero isso para mais ninguém. Foi um momento de pânico.
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Onda de ataques em SC















