15 e 16 de junho de 2013:

Em outros tempos de minha vida, juro que acreditava em santos, milagres, promessas de políticos, em vitórias do meu time de futebol. Na sorte da loteria, fidelidade de algumas mulheres, honestidade de certos advogados, até mesmo em Papai Noel.

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O tempo foi passando, fui ficando cético. Descrente das palavras, das juras de amor, da estrela da sorte, enfim, dos milagres do dia a dia. Fui ficando seco e amargo. Perdi a fé em acreditar nas mentiras, tão útil para as esperanças. Mas é fundamental na fraqueza dos humanos acreditar em alguma coisa.

É chamado de “fé na vida”, o “sonho do querer”, a “esperança do futuro” ou o “motivo de viver”. Foi quando resolvi acreditar nos anjos. Sim, nos anjos, que são prestativos, calados, educados, têm transporte próprio (asas). Não têm sexo, logo não falam em casamentos, não são engajados politicamente, portanto, não virão com blá-blá-blá de esquerda, tão pouco de direita. Lendo os livros sagrados, fiquei sabendo que cada humano tem seu anjo particular, seu protetor, uma espécie de espelho do nosso espelho.

Andei procurando o meu anjo, meu “cuidador”, meu espelho do lado certo. Não o encontrei, penso que pelo meu excesso de prazer de viver, o meu anjo protetor perdeu a validade. Agora, como prêmio ou castigo, sou eu o anjo protetor e responsável por alguém… Então tá! Vamos para folia! Que a vida é uma só.

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