O parador P12, em Florianópolis, virou um grande baile funk na noite deste sábado (30) com o show de Valesca Popozuda. Na breve e intensa passagem por Santa Catarina (depois da Capital, ela seguiu para uma segunda apresentação em Balneário Gaivota), a funkeira mostrou porque é a diva que todas querem copiar com um show cheio de hits do gênero e muita interação – ousada, diga-se de passagem – com o público.
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Valeska Popozuda fala sobre festa I Hate College
Aos 37 anos, Valesca vem se reinventando. Depois de mais de uma década comandando o grupo de funk proibidão Gaiola das Popozudas, ela apostou no funk pop e explodiu com o primeiro hit solo, Beijinho no Ombro, em 2014. Agora, ela investe no mercado editorial. A cantora que desejou a todas inimigas vida longa se prepara para lançar seu primeiro livro na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, no dia 26 de agosto. Mas ela ainda não revela detalhes sobre a obra:
— Tá no forno, botei todos os detalhes. As pessoas vêm: “ah, escreveu?” Escrevi sim, tive a maior paciência. São 200 páginas. Foi feito com o maior carinho e dedicação — adianta a cantora, que não liberou o título do livro, em papo com o DC no camarim antes do show em Florianópolis.
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— É segredo — resume.
A obra deve trazer a trajetória da funkeira, uma das primeiras a ir além dos bailes da periferia e invadir o mundo do pop. No palco, porém, o proibidão continua forte. O público – em sua maioria adolescente – foi à loucura com músicas cujos refrões não podem ser reproduzidos neste texto.

Mãe coruja
No camarim, Valesca fala com orgulho sobre o filho Pablo, de 16 anos. Recentemente, o adolescente perdeu 35 quilos e virou it-boy nas redes sociais. Só no Instagram, são mais de 59 mil seguidores.
— É meu boy magia. É um orgulho, nunca imaginei que isso ia acontecer. E nem ele, que sempre foi no mundinho dele. Hoje o Pablo vive mais a moda do que eu. Ele ama tênis, eu amo sapato. Adora roupa, eu também gosto — conta a funkeira, que se irritou com os comentários de que o garoto teria feito cirurgia bariátrica.
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— Ele é empenhado mesmo, gente. Eu não ia botar meu filho numa faca com 16 anos.