A marca negativa de um rebaixamento para a Série C vai ficar na história de quem vive o momento do Criciúma. Porém, para quem permanecer no elenco para o ano que vem, pode ser a chance de fazer uma nova história dentro do clube. O volante Foguinho, que chegou no final de julho, quer contribuir para um 2020 melhor.
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— Agora é se reerguer. O Criciúma é muito forte, tem uma camisa muito pesada e uma torcida apaixonada. É neste momento, mais ainda, que eles têm que estar junto com a gente. Então, esperamos reverter essa situação no ano que vem e, falando propriamente de Campeonato Brasileiro, estar de volta à Série B — projetou.
Sobre o rebaixamento, o volante falou que a ferida está aberta, e lamentou os vacilos ocorridos ao longo da temporada. Ao analisar a competição, foram inúmeros erros na percepção do atleta, inclusive alguns que fogem da alçada dos jogadores.
— Eu não gosto de falar muito de arbitragem, mas acredito que eles erraram em lances cruciais dos nossos jogos. Eles nos atrapalharam em lances de gols e pênaltis que não foram dados. Então, são situações que poderiam ter mudado os placares dos jogos. Isso atrapalhou muito o Criciúma, apesar do nosso desempenho não ter sido competente para ganhar os jogos — analisou.
O Criciúma se despede da Série B 2019 diante do Oeste nesta sexta-feira, às 21h30min, na Arena Barueri. Foguinho, que marcou três gols na competição e deu três assistências, avaliou o desempenho pessoal como positivo, mas espera pode ajudar ainda mais no ano que vem. Identificado com a torcida, ele agradeceu o apoio mesmo nos momentos mais difíceis.
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— O torcedor, poucas vezes vi igual. A torcida é apaixonada e apoia muito, mesmo nós estando em uma situação muito difícil. O que essa torcida fez, na reta final, tentando nos apoiar – e nos apoiou muito – eu vi e senti poucas vezes. Então, a gente vai tentar fazer um 2020 muito melhor, ter uma dignidade muito maior e procurar trazer o Criciúma de volta para a Série B — comentou.