Um fato ocorrido na madrugada de sábado para domingo, em Criciúma, irritou e entristeceu o técnico Mauro Ovelha. Segundo o treinador da Chapecoense e moradores vizinhos ao hotel em que o time do Oeste esteve hospedado, por volta da meia-noite de sábado um intenso foguetório interrompeu o descanso dos atletas. Situação que o experiente Mauro Ovelha pensou que não vivenciaria mais na carreira. O barulho provocado pelos torcedores do Tigre teria seguido até às 4 horas da manhã.
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– Esse é um assunto que pensei que nunca mais teria que comentar no futebol. Da meia-noite até as quatro horas da manhã os torcedores do Criciúma soltaram foguetes próximo ao nosso hotel. Isso é uma minoria dos torcedores do Criciúma, isso não é torcedor do Tigre. É uma minoria de ignorante e é um absurdo ainda acontecer uma situação dessa – esbravejou Ovelha.
O treinador pede que os torcedores do Verdão não repitam a atitude. Ovelha pensa que o futebol deve ser ganho dentro de campo.
– Não vamos fazer isso, vamos fazer as coisas como devem ser, dentro do campo. Um atleta não dormir da meia-noite até as 4 horas da manhã é complicado – disse Ovelha.
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No momento em que a equipe da Chapecoense deixava o hotel, situado no centro da cidade Criciúma, um torcedor do Tigre, que via a delegalçao do time do Oeste, estava envergonhado.
– Isso é um absurdo. Eu sou torcedor do Criciúma e morador da região e me sinto envergonhado com isso. Acordaram a vizinhança toda por causa de uma partida de futebol. Isso não se faz – contou o torcedor que não foi identificado.