O Parque do Rio Vermelho, em Florianópolis, voltou a registrar queimadas na manhã deste domingo (25). Por volta das 7h15min, o helicóptero Arcanjo sobrevoou a área e identificou dois novos focos de incêndio de grandes proporções. Equipes se mobilizam para tentar conter as chamas.

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De acordo com 1° tenente e chefe do Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiro Militar de Santa Catarina (CBMSC), Ian Triska, os focos encontrados neste domingo são menores que os registrados sábado, mas há o receio de que a queimada volte a ter proporções maiores porque ainda há muita brasa no local.

Até o começo da tarde de domingo, 15 bombeiros militares atuavam na operação de combate, cinco no helicóptero Arcanjo e 10 por terra. Triska também informou que bombeiros de folga foram chamados para reforçar o combate às chamas neste domingo.

Neste sábado, o Parque Florestal do Rio Vermelho já havia sido atingido por um incêndio florestal. O helicóptero Arcanjo despejou 460 litros de água na área e os focos haviam sido controlados. Mesmo assim, na noite de sábado, o Corpo de Bombeiros Militar alertou para a possibilidade de que novos focos aparecessem neste domingo.

VÍDEO: Bombeiros sobrevoam área

Ilha registrou 10 incêndios florestais no sábado

Ainda de acordo com 1° tenente Ian Triska, entre as 8h e a meia-noite de sábado, o Corpo de Bombeiros Militar registrou 10 incêndios florestais na Ilha de Santa Catarina. Além do Parque do Rio Vermelho, foram identificados focos de fogo na região do Saco Grande e também na região da Armação, no Sul da Ilha.

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Desmatamento e tempo seco estão entre as possíveis causas

Agosto e setembro são os meses com mais casos de fogo em vegetação no Estado, de acordo com Triska. As baixas temperaturas do inverno catarinense, aliado ao tempo seco, contribuem para os focos de incêndio nesta época do ano.

Entretanto, os incêndios florestais não surgem apenas por fatores climáticos. O desmatamento também contribui para a incidência de fogo em vegetações.

— No caso desse incêndio do Rio Vermelho, um fator importante é aquela área de reflorestamento de pinus, eucaliptos, que é muito seca. Com a mata nativa, quando não há desmatamento, é mais difícil ter incêndio, porque a mata nativa é mais úmida, tem a folhagem mais espessa — explica Ian Triska.

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