O fogo que atingiu o Parque do Rio Vermelho, em Florianópolis, na manhã deste sábado (24) foi contido no início da noite. Mas, apesar de as chamas terem sido controladas, o Corpo de Bombeiros Militar continuará mobilizado neste domingo (25).
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O 1° tenente e chefe do Centro de Comunicação Social do Corpo de Bombeiro Militar de Santa Catarina (CBMSC), Ian Triska, não descarta a possibilidade de um novo incêndio.
— Ainda tem brasa lá, apesar de não ter mais chamas. Mesmo que tenha sido controlado, ele pode voltar amanhã (domingo). Foi montada uma grande operação para combater esse incêndio, que foi controlado, mas não extinto — ressalta.
Conforme Triska, este não foi um caso isolado. Outros focos de incêndio florestal foram identificados e, por isso, os bombeiros estarão mobilizados durante todo o domingo.
Neste sábado, de acordo com o tenente Fábio Fraga, do helicóptero Arcanjo, 460 litros de água foram despejados no local do fogo.
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Desmatamento e tempo seco estão entre as possíveis causas do incêndio
Agosto e setembro são os meses com mais casos de fogo em vegetação no Estado, de acordo com Triska. As baixas temperaturas do inverno catarinense, aliado ao tempo seco, contribuem para os focos de incêndio nesta época do ano.
Entretanto, os incêndios florestais não surgem apenas por fatores climáticos. O desmatamento também contribui para a incidência de fogo em vegetações.
— No caso desse incêndio do Rio Vermelho, um fator importante é aquela área de reflorestamento de pinus, eucaliptos, que é muito seca. Com a mata nativa, quando não há desmatamento, é mais difícil ter incêndio, porque a mata nativa é mais úmida, tem a folhagem mais espessa — explica Ian Triska.