Um dos adolescentes suspeito de envolvimento com a morte de um motorista por aplicativo no dia 23 de outubro fugiu do Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) durante o fim da tarde da última quarta-feira(6), em Joinville.

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De acordo com informações do delegado responsável pela apreensão, Murillo Batalha, o adolescente de 17 anos e dois outros menores de idade fizeram um dos agentes refém. Eles fugiram do local utilizando uma viatura da unidade.

Segundo a Polícia Militar (PM), nenhum dos jovens foi localizado até a manhã desta quinta-feira (7). O carro da unidade foi localizado pela manhã abandonado no bairro Paranaguamirim, mas a informação é que já teria sido deixado no local na noite de ontem, na rua Maria Dohring Michels. A PM continua as buscas pelos adolescentes.

O Departamento de Administração Socioeducativo (Dease) comunicou sobre o corrido. Em nota, o Deade afirmou que não houve feridos e que as providências legais estão sendo tomadas.

“O Departamento de Administração Socioeducativo (Dease) informa que houve um tumulto no Casep de Joinville, no final da tarde desta quarta-feira (06). Três adolescentes renderam dois educadores sociais e fugiram num veículo da unidade. Não há feridos e todas as providências legais já estão sendo tomadas.”

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Adolescentes apreendidos há três dias

Os dois dois adolescentes, um de 15 e outro de 17 anos, suspeitos de envolvimento com a morte de Joel Weiber, foram apreendidos na manhã da última segunda-feira (4) no bairro Fátima, zona Sul de Joinville. Eles estavam com mandado de internação aberto expedido pela Justiça pela suspeita de envolvimento com o crime.

O homem foi identificado como Joel Weiber, de 45 anos
O homem foi identificado como Joel Weiber, de 45 anos (Foto: arquivo pessoal)

No fim da tarde da última quarta, um deles, o de 17 anos, fugiu do Casep com outros dois adolescentes.

O crime estava sendo investigado como sendo latrocínio (roubo seguido de morte), já que alguns pertences da vítima haviam sido levados da cena. No entanto, o delegado afirma que há a possibilidade do crime ser tratado como homicídio.

— A vítima foi alvejada com quatro disparos de arma de fogo, o que também indica que pode ter sido homicídio — explica.

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