A quantidade de focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, cresceu 35% em uma semana em Santa Catarina. Desde o início do ano, mais de 10 mil criadouros já foram identificados em 182 municípios catarinenses. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (15), no último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive).

Continua depois da publicidade

Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp

Apesar do aumento nos últimos sete dias, a quantidade de focos neste ano está 10% menor do que no mesmo período de 2022. No ano anterior, mais de 11 mil criadouros foram encontrados no Estado e eram locais de proliferação do inseto contaminado.

De acordo com a Dive, 143 municípios foram considerados infestados pelos agentes até agora em 2023. O número representa uma aumento de 21,18% na quantidade de cidades que tiveram disseminação e manutenção dos focos do mosquito.

Situação dos municípios de SC a partir da presença do mosquito da dengue (Imagem: Reprodução/Dive)

Ainda conforme o boletim, Santa Catarina já recebeu 3.051 notificações de casos suspeitos de dengue até 11 de fevereiro. Desses, 339 foram confirmados, 1.732 foram descartados e 980 permanecem como casos
suspeitos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a quantidade de casos confirmados subiu 4%.

Continua depois da publicidade

SC atinge índice de alerta extremo para radiação ultravioleta, e especialistas orientam cuidados

Do total de pacientes com dengue até o momento, 266 tiveram transmissão do vírus dentro do Estado e são considerados casos autóctones. Eles estão distribuídos em 20 municípios de Santa Catarina.

A cidade com mais casos confirmados de dengue é Palhoça, na Grande Florianópolis. Já são 182 pacientes infectados. Na sequência estão Florianópolis, com 27 registros, e Joinville, com 23.

A Dive ainda confirmou dois casos de chikungunya neste ano e mantém 11 suspeitas de zika vírus. Essas duas doenças também são transmitidas pelo Aedes aegypti.

Veja como prevenir focos do mosquito:

  • Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda
  • Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo
  • Mantenha lixeiras tampadas
  • Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água
  • Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana
  • Mantenha ralos fechados e desentupidos
  • Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
  • Retire a água acumulada em lajes
  • Limpe as calhas, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água
  • Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada
  • Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito

Continua depois da publicidade

Leia também

Mais de 300 casos de queimaduras por água-viva são contabilizados por dia em SC neste verão

O que é insolação, quais os sintomas e como prevenir