Uma foca-caranguejeira, que avistada na Praia da Armação, em Florianópolis, no dia 7 de junho, foi encontrada nesta sexta-feira (14), em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. O animal tinha uma linha de anzol na boca e vários ferimentos pelo corpo. Debilitada, ela não resistiu e acabou morrendo.

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A foca foi encontrada por moradores da praia. Eles acionaram técnicos do Instituto de Pesquisas Cananeia (Ipec), que foram até o local para verificar as condições do mamífero, já que os ferimentos que ela apresentava eram recentes e de causa desconhecida. Segundo a entidade, os pesquisadores chegaram a prestar os primeiros socorros, mas já era tarde demais.

O corpo da foca deve ser levado para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos do Ipec. Os pesquisadores vão realizar uma necropsia, para tentar descobrir as causas da morte.

Quando foi avistada em Florianópolis, a foca já tinha alguns ferimentos
Quando foi avistada em Florianópolis, a foca já tinha alguns ferimentos (Foto: Érika Cardoso/R3 Animal)

Aparição em Florianópolis

Quando esteve em Florianópolis, os técnicos do instituto R3 Ambiental também notaram alguns ferimentos no corpo da foca. Naquele momento, eles optaram por não retirar o mamífero da praia para reabilitação. Isso aconteceu porque a foca-caranguejeira é um animal típico da Antártida e poderia ser infectado por doenças de outros bichos que são tratados no local, que poderiam piorar ainda mais a situação.

Depois de ser solta, a foca foi avistada mais uma vez no litoral catarinense, em Itapoá, por pesquisadores da Univille.

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Saiba como agir ao se deparar com um animal marinho

A orientação para quem encontra algum animal marinho, como uma ave, um mamífero ou uma tartaruga marinha, é entrar em contato com o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) por meio do 0800 642 3341.

O PMP-BS é responsável pelo atendimento veterinário aos animais vivos e por fazer o procedimento de necropsia dos animais encontrados mortos. Em Florianópolis, é executado pela R3 Animal, mas o projeto atua entre a região de Laguna, no Sul de Santa Catarina, até o município de Saquarema (RJ).