O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou as expectativas econômicas para a América Latina e afirmou que o Brasil “continuará tendo forte crescimento” em 2009, porém menor do que o calculado antes da atual crise financeira mundial.
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A previsão foi feita nesta segunda-feira em Paris, durante fórum organizado pelo FMI e pelo Banco Mundial (BM) para discutir as relações entre a União Européia (UE) e a América Latina.
O FMI e o BM, no entanto, acreditam que a região está mais bem preparada para enferntar a crise econômica mundial do que esteve no passado.
– A América Latina está mais bem preparada graças às políticas macroeconômicas dos últimos cinco anos, com superávit fiscal em alguns países, redução da dívida externa e outras medidas – disse a vice-presidente do BM para a região, Pamela Cox.
O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, afirmou que “há um risco de forte esfriamento” da economia na América Latina, embora isto ocorra com mais força nos países desenvolvidos, como os Estados Unidos e as nações européias.
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– O conjunto do mundo está globalizado e as conseqüências da crise financeira serão sentidas em todas as partes – disse Strauss-Kahn.
O BM espera para 2009 um aumento de 4,5% do Produto Interno Bruno (PIB) da América Latina, no lugar dos 4,8% previstos anteriormente. Para 2010, a alta estimada é ainda menor, de 4,2%.
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