Diante do público mais baixo da história da Arena Corinthians, o clube paulista foi derrotado pelo Fluminense por 1 a 0 neste domingo e viu a briga pelo G-4 do Campeonato Brasileiro ficar mais complicada. Depois de um primeiro tempo marcado por polêmicas de arbitragem e reclamações por pênaltis não marcados, os cariocas castigaram o Corinthians com um gol de Cícero aos 49 minutos do segundo tempo e alcançaram o quinto lugar da tabela de classificação. Os paulistas estão há quatro jogos sem vencer, agora são sétimo.

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De polêmica em polêmica, a cobra fumou e teve café no bule do Corinthians ainda no primeiro tempo. O jogo era equilibrado, e as primeiras chances de algum valor só apareceram depois dos 20 minutos de bola rolando. A primeira foi do Fluminense, quando Gustavo Scarpa deu lindo passe para Marcos Júnior, que bateu bem e viu Walter fazer a defesa. A resposta veio na sequência, quando Romero acertou uma caneta em Wellington e cruzou na área, onde Douglas travou, Júlio César não conseguiu agarrar e a bola ficou presa na defesa. Era lá e cá.

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No maior estilo “põe na tela”, o jogo começou a virar aos 37 do primeiro tempo. Em cobrança de escanteio, Marquinhos Gabriel atrapalhou a evolução de Marcos Júnior com um puxão na camisa. As polêmicas da semana passada reacenderam num passe de mágica, mas o árbitro Anderson Daronco não marcou nada. Não foi só o Fluminense que reclamou desta vez: os corintianos também viram pênaltis em lances de Pierre com Balbuena e num empurrão em Marquinhos Gabriel. Claro ou obscuro, nenhum pênalti foi marcado no primeiro tempo.

Enquanto todo mundo reclamava da arbitragem, o jogo se arrastou no segundo tempo. Um tapa na cara da sociedade, diria algum apresentador de programa sensacionalista por aí. O Fluminense teve um bom contra-ataque definido por Marcos Júnior e evitado por Walter, mas nada além disso nos primeiros minutos. Já o Corinthians se lançou ao ataque em busca do gol: batida rasteira de Giovanni Augusto obrigou Júlio César a uma defesaça, repetida minutos depois, em bicicleta de Romero na pequena área.

Quando tudo parecia encaminhado ao empate, o jogo esquentou. Guilherme Arana fez cruzamento pela esquerda e Gum tentou o corte, mas quase marcou contra, sendo salvo por Júlio César. Poucos instantes depois, Gustavo Scarpa recebeu passe de costas, mas ajeitou o corpo e bateu firme, perto da meta de Walter. O jogo, aberto e equilibrado, foi resolvido num lance do último de quatro minutos de acréscimo, quando Scarpa levantou na área e a sobra ficou para Magno Alves, que escorou para o tiro seco de Cícero, no cantinho de Walter. O Corinthians reclamou da falta e de um suposto impedimento no lance, mas a arbitragem não marcou nada.

*LANCEPRESS