Mo Freitas tem 17 anos e foi o grande campeão do Battle of the Paddle (BOP) de Florianópolis neste fim de semana. O havaiano filho de brasileiro venceu a prova rápida de Stand Up Paddle (SUP) no sábado e também o prova de longa distância neste domingo. Após superar 14 quilômetros de remada entre a Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição, Freitas bateu rápido um papo sobre o SUP e Floripa.
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Confira o que o campeão disse e porque ele acredita que a cidade tem muito “aloha”. Palavra usada para saudações no Hawaii, mas que também representa um estilo de vida regado de amizade e cordialidade.
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Diário Catarinense – Quantos BOPs tu já participou?
Mo Freitas – Este é meu terceiro Battle of the Paddle, mas pela primeira vez que disputo ele no Brasil e pela primeira vez fui campeão. As demais vezes sempre foi na Califórnia, mas treinei muito e consegui melhorar.
Diário Catarinense – Qual é principal diferença do evento nos Estados Unidos e esse de Florianópolis?
Freitas – Um das principais diferenças é que todos mundo vai para a Califórnia. Todos, os melhores estão lá. E também agora que muito atletas estão pegando o início de temporada de ondas no Hawaii. Porém, falando do lugar, aqui tem o mar e a lagoa, enquanto lá tem apenas no mar. E isso é uma característica diferente.
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Diário Catarinense – Você gostou dessa diferença?
Freitas – Foi muito legal. Remando bem no meio do canal, muita gente por perto. As casas, os barcos, redes de pesca e até o pessoal limpando os peixes. Eu gosto disso, que tem gente olhando, isso dá energia. Aqui a prova é muito mais perto do público que lá. Foi muito completa a prova e fiquei feliz de ter vencido.
Diário Catarinense – Como que você começou no Stand Up?
Freitas – Eu sempre gostei de surfar, mas nunca me senti muito bem. Então meu pai fez uma prancha de Stand Up e comecei a remar e logo percebi que gostava muito disso. Descobrimos que haviam campeonatos e fui tentando. Aos poucos a gente foi testando outras coisas dentro do esporte. Eu e meu pai começamos testar tamanhos menores e formatos diferentes de prancha para arriscar outras manobras nas ondas por exemplo.
Diário Catarinense – Você acredita que o SUP vai crescer muito mais, assim como o surfe?
Freitas – Eu acredito que em um intervalo médio de tempo, 10 anos talvez, o SUP possa ser ainda maior que o surfe. Tem muita gente que faz e não precisa de onda. Olha o mar, tem mais de 100 pessoas fazendo. O SUP é agrega muita gente e é muito divertido.
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Diário Catarinense – O que tu mais gostou de Florianópolis?
Freitas – Eu gosto da gente daqui. É uma energia muito boa, lembra o Havaí. A cidade tem muito ‘aloha’, é gostosa além de bonita. E tem pouco prédio também, eu gosto de lugares assim. Acho prédios feios. É bom poder ver os morros verdes ao lado do mar.