Reduzir as mortes de jovens por causa do tráfico e consumo de drogas, os roubos, furtos e crimes sexuais, a violência no trânsito e articular integrações para melhorias na segurança de Florianópolis.
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Estes foram os principais desafios elencados pelo movimento Floripa Te Quero Bem, em sua terceira reunião, realizada na noite desta quarta-feira, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC), na Capital. No encontro, que durou três horas, participaram integrantes do comitê do movimento e também convidados com ligação na área de segurança, como os representantes das polícias Civil e Militar.
O que você acha que pode ser feito para melhorar a segurança em Floripa?
No começo, os participantes puderam conhecer alguns indicadores de Florianópolis, entre eles os relacionados à população, questão social, educacional e renda. Depois, foram apresentados dados sobre a criminalidade.
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Entre os que mais chamaram a atenção estão os que apontam a banalização das mortes, tanto pelos assassinatos quanto pelas mortes geradas pela imprudência no trânsito. O coordenador do Fórum dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) de Florianópolis, Carlos Thadeu Lima Pires, manifestou a preocupação com a falta de um local para a reeducação dos adolescentes infratores após o fechamento do Centro Educacional São Lucas. Comentou também sobre a quantidade insuficiente de instituições de tratamento de usuários de drogas.
– Precisamos de serviço de prevenção aliados à repressão – declarou Carlos.
Para o padre Vilson Groh, que também é líder comunitário com atuação contra a violência na Capital, discutir segurança passa pela necessidade de se ter políticas públicas focadas. O comandante-geral da PM em SC, coronel Nazareno Marcineiro, destacou o engajamento de forças e a identificação dos problemas. O comandante do 4º Batalhão da PM, coronel Araújo Gomes, disse que os índices de homicídios foram estabilizados nos últimos três anos. Ele destacou ações como o combate aos “crimes de rua” em Florianópolis.