O serviço de bicicletas compartilhadas de Florianópolis prometido para novembro ainda não tem definidos seus detalhes técnicos, como modelos das bicicletas e das estações, já que o edital está aberto às propostas das empresas inscritas. Mas exemplos de sistemas em todo o Brasil dão ideia do que se pode esperar, e também do que se deve evitar, na Capital do Estado.

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Floribike: como vai funcionar o compartilhamento de bikes

Linha do tempo: implementação do sistema se arrasta há anos

Nem sempre dá certo

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Um exemplo de modelo que não deu certo foi o implantado em Blumenau em setembro de 2009, funcionou em caráter experimental e acabou desativado no início de 2011. A intenção da prefeitura foi aliar um momento em que se buscava a expansão da malha cicloviária da cidade com um sistema que facilitasse o acesso às bicicletas.

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– Nem houve a consolidação do sistema cicloviário, nem o fácil acesso aos veículos – alerta Daniella Roste, Diretora Administrativa Financeira da Associação Blumenauense pró-Ciclovias – O sistema era caro e complicado de usar, pois funcionava através do celular, o que acabou restringindo o uso. A infraestrutura necessária para que as pessoas se sentissem seguras a pedalar continua inexistente até hoje.

“Floribike é o sistema ideal para a cidade” diz secretário

Curitiba também teve um sistema implementado e desativado pouco tempo depois. Foram menos de oito meses entre a inaguração das três estações e a desativação do serviço, sob alegação de que precisaria passar por modernizações para diminuir o custo operacional.

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