Um procedimento foi instaurado na quarta-feira (22) pelo Ministério Público de Santa Catarina para apurar a situação das comunidades de Florianópolis instaladas em áreas de risco. A ação, segundo o órgão, visa evitar que tragédias como a ocorrida no Litoral de São Paulo sejam registradas na Capital.
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O primeiro passo determinado pelo Ministério Público foi encaminhado à Defesa Civil municipal. O MPSC deu 45 dias para que o órgão esclareça quais providências estão sendo tomadas para mapear áreas de risco de desastres geológicos e hidrológicos e o que está sendo feito para interdição e isolamento dos locais.
Uma reunião com representantes da prefeitura e demais representantes públicos e da sociedade civil foi marcada para o dia 16 de março. A ideia é chegar a soluções para resolver a situação de quem vive em áreas de risco.
O procedimento do MPSC é de autoria do Promotor de Justiça Daniel Paladino. Ao assinar a abertura do procedimento, ele destacou que já houve tragédias com soterramentos e deslizamentos na Capital.
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Em janeiro do ano passado, mãe e filha morreram após deslizamento e desabamento de muro no bairro Saco Grande. Outra tragédia humana foi registrada em 2011, quando uma pessoa morreu em um deslizamento no Morro da Mariquinha.
Chuvas no Litoral de SP já tem 48 mortos
O dado mais recente divulgado pelo governo de São Paulo na quarta-feira (22) contabilizava 48 mortes pelas chuvas. A maioria deles ocorreu em São Sebastião e uma foi notificada em Ubatuba.
Mais de 1.700 mil estão desalojadas e outras 1.700 desabrigadas. O governo de São Paulo Tarcísio de Freitas decretou situação de calamidade pública nas áreas atingidas pelas chuvas e também anunciou destinação de R$ 7 milhões para auxílio às vítimas das chuvas.