Florianópolis terá primeiro condomínio do Minha Casa, Minha Vida para pessoas de baixa renda

Na tarde de quinta-feira foi assinado o primeiro contrato para construção de um conjunto habitacional em Florianópolis voltado para famílias de baixa renda. O condomínio será na Rua Irmã Bonavita, Bairro Jardim Atlântico e deve atender a 78 famílias. O contrato prevê que a construção termine até 2016. Durante estes três anos, moradores serão selecionados para morar lá.

O grande atrativo do apartamento são as parcelas, que vão de R$ 25 até R$ 75, dependendo da renda familiar. Ao todo, o morador paga durante dez anos, quando recebe a posse total do imóvel. O prédio terá quatro apartamentos por andar, sendo que cada um tem 48m² e dois quartos. São cinco blocos residenciais, salão de festas, playground e estacionamento.

É a primeira vez que o município é beneficiado com tal tipo de construção. Segundo o secretário de Habitação Rafael Hanne a grande dificuldade do município é a busca por terrenos que tenham viabilidade de construção. Atualmente o município tem 13 mil pessoas (4,5 mil somente no Continente) cadastradas para melhorar suas condições de moradia. Deste total é que a prefeitura vai escolher através de critérios sociais e técnicos quem vai morar no condomínio do Jardim Atlântico.

A preferência é por pessoas que já vivem na região, estejam com residências em condições precárias, morem em áreas de risco ou sejam dependentes do pagamento de aluguel.

Outras 500 unidades devem ser construídas

O condomínio popular do Jardim Atlântico é o primeiro de nove unidades que a prefeitura pretende construir através do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo Rafael Hanne, alguns terrenos já estão sendo avaliados na Tapera, Vila Aparecida, Vila da PC3, Ribeirão da Ilha, Vargem do Bom Jesus, Vila do Arvoredo, Monte Cristo e Ponta do Leal.

Durante a assinatura para a construção da unidade do Jardim Atlântico, o projeto do condomínio da Ponta do Leal foi entregue para a Secretaria do Continente, que vai avaliar o documento e repassar para a Caixa Econômica financiar a construção. Segundo a prefeitura, esta unidade deve atender mais 96 famílias.