Câmeras térmicas para detectar pessoas com febre vão ser instaladas em Florianópolis nos terminais de transporte urbano. De acordo com o prefeito Gean Loureiro, a tecnologia está em fase de testes no Terminal de Integração do Centro (Ticen) para contribuir com as medidas sanitárias adotadas na retomada da circulação dos ônibus na capital nesta segunda-feira (10).

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– É um serviço oferecido gratuitamente à prefeitura e vai permitir identificar quem tenha febre ou o uso de máscaras, a pessoa já vai ser abordada na entrada dos terminais. Então, continua obrigatório o uso de máscara, não poder ter qualquer tipo de alimentação (no terminal), o checkin Qr Code, a ocupação máxima de 40% – explicou.

Ouça a entrevista:

O serviço estava proibido na Grande Florianópolis desde 20 de julho, quando a região entrou na classificação de risco “gravíssimo” para coronavírus, conforme o governo de SC. Como as cidades caíram para nível “grave” na semana passada, foi permida a volta dos ônibus, que também ocorre nesta segunda em São José e Palhoça.

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Para Gean, ainda não é o momento para liberação do transporte rodoviário intermunicipal e interestadual, já que a permanência nos veículos costuma ser longa, a ventilação restrita e a higiene de assentos costuma ser difícil por causa do tipo de estofado.

Para a retomada do transporte de barcos, a prefeitura estuda formas de apoio, pois as restrições sanitárias impedem lotação e inviabilizam o funcionamento do serviço. O município busca também formas de dar apoio às empresas que fazem o transporte municipal, também impactado desde o início da pandemia.

– Na sexta-feira, tive uma reunião com o ministro Paulo Guedes, representando a Frente Nacional dos Prefeitos, e ali foi acordado para ter um suporte de R$ 4 bilhões para todas as cidades com mais de 200 mil habitantes, de acordo com o número de usuários de cada município. Vão ficar R$ 2,8 bilhões para os municípios e R$ 1,2 bilhões para os estados para darem suporte as empresas poderem manter esse serviço – afirmou.

A prefeitura ainda não informou quando as câmeras térmicas entram em operação nem quando os recursos para as empresas de ônibus devem ser liberados.

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