Viaturas da Guarda Municipal de Florianópolis passaram a ser percebidas em maior número durante a noite nas últimas semanas de setembro. Isto porque a corporação intensificou as operações de blitz e deu início à Operação Lei Seca, agora anunciada para se repetir todos os dias em diferentes pontos da cidade. Entre janeiro e agosto, mobilizações desse tipo ocorriam esporadicamente.

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Mais de 500 abordagens a motoristas foram registradas nas nove mobilizações que antecederam o último fim de semana. Elas ocorreram em bairros como Coqueiros, Santa Mônica, Estreito, Jardim Atlântico, Centro e avenida Beira-mar Norte. Ao menos 110 condutores foram autuados e três deles conduzidos à delegacia, dois pelo crime de embriaguez ao volante e um por posse de drogas.

As blitze costumam contar com efetivo de 10 a 20 agentes, dependendo da área a ser monitorada. Na última sexta-feira, uma blitz de três horas foi realizada nos acessos à Ilha pela Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Detran-SC.

 

A secretária de Segurança Pública e comandante da Guarda Municipal, Maryanne Mattos, destaca que as ações têm sido planejadas para regiões onde há maior concentração de pessoas e fluxo de veículos em direção às baladas. Além de autuar os infratores, há intenção de causar impacto nos demais motoristas que percebem as operações.

– Nossa intenção é de que todos tomem consciência e preservem a vida. A mudança de comportamento pode acontecer pelo lado positivo. É como usar o cinto de segurança. No começo era difícil, mas hoje virou um hábito – diz.

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Um exemplo bem-sucedido de aplicação da Lei Seca, na avaliação da comandante, pode ser observado no Rio de Janeiro. Criada em 2009, a Operação Lei Seca do Rio soma mais de 17 mil ações de fiscalização em todo o Estado, com mais de 2,4 milhões de motoristas abordados.

(Foto: Arte / Diário Catarinense)