Florianópolis é uma das seis capitais brasileiras com tendência de crescimento para a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a longo prazo, aponta o novo Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo sobre infecções com sintomas respiratórios que podem incluir a Covid-19 foi publicado nesta quinta-feira (15).

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De acordo com os pesquisadores, a capital catarinense está com uma tendência semelhante a Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Teresina (PI). Entre elas, o cenário que predomina é de oscilação.

Apesar disso, Santa Catarina e outras 22 unidades federativas apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo. O Estado catarinense também apresentou tendência de diminuição dos casos de SRAG a curto prazo.

Para o levantamento, o indicador de longo prazo permite avaliar a tendência suavizando o efeito de eventuais oscilações entre semanas consecutivas, algo natural em dados de notificação. Já o de curto prazo permite identificar possíveis alterações no comportamento de longo prazo, mas que necessita de uma interpretação mais cautelosa.

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Esta edição do estudo também concluiu que o crescimento de casos de SRAG em crianças e adolescentes, que teve alta entre julho e agosto, já dá sinais de interrupção ou reversão para queda em diversos estados do país.

Como não há dados de laborátorio que indiquem contaminação por Covid-19, a suspeita é que o aumento de registros da síndrome tenha sido influenciada por vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar e a retomada das aulas após o período de férias.

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Em 2022, já foram notificados 234.823 casos de SRAG no país. Desses, cerca de 114 mil (48,7%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Outros 95 mil (40,6%) testaram negativo. Ao menos 14.424 (6,1%) estavam aguardando resultado laboratorial até 12 de setembro.

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Entre os testes positivos para vírus, 79,3% são Covid-19, 4,4% são Influenza A, 0,1% Influenza B, 9% vírus sincicial respiratório (VSR).

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Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 63% Covid-19, 5,9% Influenza A, 0,4% Influenza B, 6,7% vírus sincicial respiratório.

Florianópolis tem tendência de alta de infecções com sintomas respiratórios, aponta Fiocruz

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