Depois de dois meses, pela primeira vez, a taxa de contágio do coronavírus (RT) em Florianópolis está abaixo de 1, a média é de 0,9%, de acordo com a prefeitura. Os dados apontam para uma desaceleração da pandemia, de acordo com a administração. Para o secretário de saúde da capital Carlos Alberto Justo da Silva mesmo com essa melhora as medidas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene precisam ser mantidas.
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– Nós podemos considerar que vivemos uma estabilidade, ou seja, observamos que parou de crescer. Aquele crescimento que tivemos nas últimas três semanas que nos assustou e preocupou tanto parou. Nós estamos efetivamente desacelerando – afirmou.
Ouça entrevista:
Em entrevista ao Notícia na Manhã desta quarta-feira (26), o secretário ponderou que é fundamental que a população mantenha os cuidados para evitar a contaminação por coronavírus.
– Não podemos repetir o que aconteceu há um mês atrás, quando éramos uma referência nacional porque estava tudo controlado, muitas pessoas acharam que podia fazer tudo e tivemos uma perda do que tínhamos conquistado e passamos para uma situação grave – alertou.
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Conforme o secretário, o município se baseia em ciclos de observação de 14 dias, que é o tempo de evolução da doença, do início ao fim dos sintomas. A partir de dois ciclos consecutivos, a prefeitura define medidas para frear o contágio, segundo Carlos Alberto Justo da Silva.
Para ele, estratégias como Alô Saúde, com atendimento precoce por telefone distanciamento social e restrição de acesso a estabelecimentos estão entre as medidas que contribuíram para redução do contágio.
– A primeira é você tomar as medidas adequadas, sustentadas por trabalhos internacionais que mostram o que e como devia ser feito. A outra questão fundamental é a população acreditar nisso e passar a participar efetivamente desse tipo de esforço – destacou.
>Confira evolução do vírus em SC
Ainda segundo o secretário de saúde de Florianópolis, o município deve contratar mais de 100 profissionais de saúde nas próximas semanas e instalar quatro centros de testagem, um deles no Norte da Ilha. A ideia é agilizar ainda mais a atenção aos pacientes sintomáticos e aumentar a capacidade da realização do teste PCR que permite identificar o coronavírus em estágio inicial.
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