De janeiro a abril, ao menos 530 focos do mosquito da dengue foram encontrados em Florianópolis. Oito pessoas foram diagnosticadas com a doença na capital. Em Santa Catarina, são 1,3 mil casos de dengue, segundo Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado (Dive-SC). Para evitar o aumento dos focos e contaminações, equipes de agentes de combate a endemias percorrem os bairros da capital para orientar as comunidades sobre como eliminar possíveis criadouros.

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– O principal local em que encontramos focos do mosquito é em residências, principalmente em pratinho de plantas, vasos, baldes, o próprio bebedouro dos animais de estimação e também o lixo, são os principais criadouros no município – explicou a supervisora do programa de controle do aedes Aegypti em Florianópolis Priscilla Regina Tamioso.

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As visitas domiciliares dos agentes da secretaria de saúde são intensificadas nos imóveis que estiverem em um raio de 300 metros dos focos, para eliminar possíveis criadouros. Nesta sexta-feira (24), as equipes passam pelos bairros Centro, Capivari, Ingleses, Armação, Pântano do Sul, Tapera e Itacorubi.

A população deve aproveitar este momento de distanciamento social para evitar o coronavírus para cuidar do quintal e prestar atenção nas orientações para prevenir o mosquito da dengue, como explica Priscilla.

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– Eles (os agentes) estão identificados com uma camiseta do Centro de Controle de Zoonoses, também por um colete, utilizam uma bolsa dos agentes de combate a endemias. Eles estão em equipes de 10 a 15 pessoas, podem estar em duplas. Nós esperamos fortemente que a população aproveite o isolamento social, para cuidar do quintal, da sua casa, porque 80% dos criadouros estão em ambiente doméstico – afirmou a supervisora.

Conforme a prefeitura, a ação de controle é refeita a cada dois meses, para evitar o surgimento de novos focos nos locais já visitados pelas equipes.