Florianópolis tem a segunda cesta básica mais cara entre as 17 capitais brasileiras acompanhadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Custando R$ 738,77, os alimentos essenciais na capital catarinense ficaram atrás apenas dos de Porto Alegre (R$ 739,21) no ranking de outubro, divulgado nesta terça-feira (7).
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A cesta básica em Florianópolis teve uma queda de 1,19% em relação a setembro, quando a cidade ficou em primeiro lugar na lista do Dieese. Os alimentos que mais tiveram aumento em outubro foram a batata (+13,19%), o arroz (+9,25%), o açúcar (+3,14%) e o pão (+1,12%). Os que tiveram queda foram o tomate (-6,48%), o leite (-3,94%), a banana (-3,61%) e a carne (-1,79%).
Veja a tabela a seguir

Comparando o preço da cesta básica de outubro de 2023 com o do mesmo mês de 2022, houve queda de 2% no valor da cesta em Florianópolis. No acumulado dos dez primeiros meses de 2023 (de janeiro a outubro), o custo diminuiu 3,95%.
Na avaliação do Dieese, 60,51% do salário mínimo líquido de quem trabalha em Florianópolis está comprometido com a compra de itens básicos de alimentação. Para sustentar uma família de quatro pessoas, o salário mínimo necessário seria de R$ 6.210, ou 4,6 vezes o mínimo atual, que é de R$1.320.
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Avaliação nacional
O preço da cesta básica caiu em 12 capitais do país no mês de outubro, em comparação a setembro. As maiores quedas ocorreram em Natal (-2,82%), Recife (-2,30%) e Brasília (-2,18%). Os maiores aumentos foram registrados em Fortaleza (1,32%), Campo Grande (1,08%) e Goiânia (0,81%).
Depois de Porto Alegre e Florianópolis, São Paulo (R$ 738,13) e Rio de Janeiro (R$ 721,17) têm as cestas mais caras. Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 521,96), João Pessoa (R$ 551,88) e Recife (R$ 557,10).
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