A sexta-feira teve o amanhecer mais frio do ano na Grande Florianópolis. Na Capital, de acordo com o setor de meteorologia da NSC Comunicação, o dia começou com 4,3°C. O tempo gelado preocupa e castiga, principalmente quem vive na rua. Para tentar amenizar o problema, as prefeituras de Florianópolis, São José e Palhoça ativaram abrigos públicos ainda na quinta-feira.
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Na Capital, por orientação da Defesa Civil, foi estruturado o ponto de apoio para a população de rua, que funcionará na Passarela Nego Quirido quando a temperatura estiver menor que 10ºC. O local está preparado para atender 60 pessoas no horário das 19h às 7h. Os bichinhos de estimação também serão acolhidos após triagem da Diretoria de Bem-Estar Animal (Dibea).
Por meio do serviço de Abordagem Social, a Secretaria de Assistência Social tem grande aproximação com os moradores de rua, mas afirma que a maioria que se encontra nesta situação recusa auxílio para deixar os locais. Desta forma, a alternativa cabível com a chegada do frio é oferecer um espaço provisório para acolhê-los.
Em São José, a Secretaria de Assistência Social abriu o abrigo emergencial para acolhimento da população em situação de rua às 19h de quinta-feira. O local ficou aberto até a manhã de sexta e contou com alimentação, cobertores, lençóis, travesseiros e colchões para receber as pessoas em situação de vulnerabilidade social. A estrutura também ficará aberta em noites de temperaturas baixas.
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Palhoça também abriu um espaço com capacidade de abrigar até 20 moradores de rua, por noite, com acomodação, alimentação e banheiros. O alojamento funciona das 18h às 7h, anexo ao complexo Dom Jaime de Barros Câmara, na Rua José Cosme Pamplona, 1447, bairro Bela Vista. Conforme divulgação da secretária municipal de Assistência Social, Rosângela Campos, equipes de abordagem estão avisando indivíduos em situação vulnerável nas vias públicas. “Estamos cadastrando e transportando os que aceitam ajuda até o local do abrigo”, completa.
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