Florianópolis registrou 2,7 mil casos de golpes em apenas dois meses, que é o tempo de atuação da Delegacia de Combate a Estelionato (DCE) na capital catarinense. De acordo com a delegacia, o prejuízo causado pelos golpes chega a aproximadamente R$ 20 milhões apenas em Florianópolis.

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Os golpes mais aplicados em Florianópolis são:

  • Falso banco;
  • Falso parente;
  • Sites falsos;
  • Golpe do pix;
  • Golpes no Instagram e Facebook;
  • Pirâmide;
  • OLX;
  • Passagens;
  • Sextorsão (nudes)

A delegada Michele Alves Correa Rabelo, diretora de Polícia da Grande Florianópolis, afirma que o aumento dos registros policiais envolvendo estelionato fez com que surgisse uma demanda por métodos mais eficazes de combate aos golpes.

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— Esses criminosos que antes aplicavam golpes de forma presencial, ou com papel, migraram do meio físico para o virtual. Essa mudança exige um conhecimento técnico qualificado, um investimento em tecnologia, para que nós possamos, então, apresentar resultados com eficiência — assinala a delegada.

A atuação da DCE de Florianópolis já recuperou R$ 450 mil em prejuízos e realizou o bloqueio judicial de R$ 2,5 milhões. Confira dicas divulgadas pela Polícia Civil de Santa Catarina para não ser vítima de estelionato:

Dicas para se proteger de golpes

1. Não faça depósitos/transferências a parentes ou terceiros sem se certificar de que se trata do efetivo destinatário; contate a pessoa por outra via se necessário;

2. Cuidado ao realizar negócios com pessoas que pedem sigilo por motivos diversos – pode ser golpe;

3. Ao acessar sites de leiloeiros, certifique-se de que se tratam dos sites oficiais (há muitos sites fraudulentos);

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4. Redobre a atenção com negócios realizados via internet, tanto em marketplaces quanto em relação a investimentos – antes de investir, certifique-se de que a empresa é credenciada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM);

5. Não forneça senhas ou dados pessoais a atendentes bancários por telefone – os bancos não ligam pedindo tais informações;

6. Caso receba ligações de supostas centrais de segurança de bancos, não repasse informações e procure sua agência ou uma delegacia de polícia para orientações.

*Sob supervisão de Andréa da Luz

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