A prefeitura de Florianópolis quer multar em ao menos R$ 5 mil quem mantiver terrenos baldios em condições que ofereçam risco sanitário ao município. A ideia é responsabilizar quem permita, por exemplo, focos para a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti, transmissores da dengue. 

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Para isso, a gestão Topázio Neto (PSD) enviou à Câmara dos Vereadores um projeto em regime de urgência. O texto prevê que proprietários de terrenos onde seja constatado o risco à saúde pública terão até 48 horas para fazer a limpeza do local.

Caso isso não se cumpra, o projeto autoriza que a própria administração municipal realize a limpeza. Neste segundo caso, no entanto, o proprietário terá de pagar a multa prevista pela prefeitura e mais R$ 300 por cada metro quadrado que for limpo.

Até a manhã desta segunda-feira (30), quando foi apresentado, o texto tinha previsão de ser lido já em sessão ordinária da Câmara na próxima quarta (1º).

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A cidade tenta apertar o cerco contra o agente transmissor da dengue. Na última quarta (25), Florianópolis registrou sua primeira morte por dengue em 2022. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, a vítima é um homem de 75 anos. 

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