Florianópolis participará de estudo inédito com um remédio injetável na prevenção do HIV. A cidade é uma das seis do país onde a pesquisa ocorrerá. A previsão é de que a medicação esteja disponível já no segundo semestre do ano de forma gratuita pelo SUS.
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A pesquisa é financiada pela Unitaid, agência global ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). No país, ela é coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Além do Brasil, a África do Sul também receberá financiamento para o uso do medicamento.
Uma reunião foi realizada entre a Fiocruz e representantes da prefeitura da Capital. Segundo Ronaldo Zompa, médico de família da Secretaria Municipal da Saúde e pesquisador principal do Projeto ImPrEP em Florianópolis, ainda há um trâmite nacional para que a pesquisa ocorra, mas o planejamento já está definido.
— Se tudo correr dentro do esperado, a previsão é de que a gente comece a oferecer no segundo semestre deste ano a PrEp injetável na Policlínica do Centro de Florianópolis vinculada aos atendimentos que hoje a gente já faz da PrEp oral comprimido — conta.
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Além de Florianópolis, devem participar do estudo centros de pesquisa no Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas, Salvador e Manaus.
A pesquisa vai usar o medicamento cabotegravir, aplicado por meio de uma dose de injeção intramuscular. De acordo com a FioCruz, o projeto terá como público-alvo grupos considerados mais vulneráveis à infecção pelo HIV.
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