A partir desta segunda-feira (16), os moradores de Florianópolis podem receber atendimento pré-clínico em saúde por telefone, em uma ligação gratuita, videochamada ou chat. Nas três primeiras horas de funcionamento do programa Alô Saúde Floripa, foram 1,3 mil ligações. O serviço funciona 24 horas, sete dias por semana.

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O contato é pelo 0800-333-3233 ou pelo aplicativo Alô Saúde Floripa, disponível para Android e IOS. Há ainda o site alosaudefloripa.com.br que dispõe de informações sobre o programa e tira dúvidas sobre saúde. O projeto foi desenvolvido durante três anos e adaptado para o atendimento neste período de alerta para o coronavírus.

– Pra nós é muito melhor a pessoa ligar no Alô Saúde do que ir ao centro de saúde se tiver qualquer sintoma como febre, tosse, falta de ar, que são características do coronavírus – disse o prefeito Gean Loureiro.

Como funciona

Conforme o prefeito Gean Loureiro, 100 profissionais foram contratados para o programa, entre técnicos, enfermeiros e médicos. Além disso, 80 profissionais integram a equipe do call center. Atualmente, 60 linhas estão disponíveis para o projeto e o número pode aumentar de acordo com a demanda, conforme a médica Fernanda Melchior, responsável técnica do Alô Saúde.

– Logo que a pessoa ligar, sendo moradora de Florianópolis, já cadastrada em um centro de saúde, vai ser atendida por um técnico de enfermagem que vai tirar dúvidas sobre o sistema. Se ela relatar algum sintoma, como dor no peito, seja resfriado, passa para um segundo nível. Então, será atendida por uma enfermeira, que vai fazer perguntas, pra decidir se ela pode ser atendida em um centro de saúde, num hospital ou mesmo em uma UPA – explicou Fernanda.

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WhatsApp

Casos graves são encaminhados para um centro de saúde e, se houver necessidade, uma consulta é agendada com a equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) que já acompanha o paciente. Em outros casos, é informado o número do WhatsApp dessa equipe, para definição de horário da consulta ou para análise de exames.

– A gente vai poder identificar os caos suspeitos de coronavírus e evitar que essas pessoas vão até os postos de saúde, UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e hospital. Identificados os casos suspeitos já orientamos o isolamento domiciliar para evitar a contaminação de outras pessoas – afirmou.