A Prefeitura de Florianópolis inaugurou nessa terça-feira (28) o Centro de Convivência Dia, na Passarela Nego Quirido. O espaço irá disponibilizar restaurante, oficinas e lavanderia para pessoas em situação de rua. Na passarela, já são oferecidos serviços de assistência social a essa população.

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O refeitório começou a funcionar nesta quarta (29) e, inicialmete, irá servir 150 refeições por turno. Esse número será acrescido às refeições já oferecidas a 250 pessoas na Passarela.

Um espaço com lavadoras e secadoras está disponível, com um técnico para auxiliar no uso. Há também uma lavanderia industrial, para itens maiores e capacitação dos acolhidos, com objetivo de inseri-los no mercado de trabalho em manuseio destes equipamentos, como em lavanderias profissionais e hotelaria.

Segundo a prefeitura, manter as roupas limpas e em dia é um facilitador para entrevistas de emprego, e também foi inaugurada a Passarela da Moda, que oferece roupas para quem precisa ir às entrevistas.

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Para usufruir do Centro de Convivência, é necessário fazer um breve cadastro, constando identidade. No caso de não haver documentação, o CentroPop irá realizar a recuperação documental, ainda de acordo com a prefeitura.

Veja fotos no novo serviço

Com a inauguração do novo refeitório, a população em situação de rua que buscar atendimento no Restaurante Popular, localizado na Av. Mauro Ramos, será direcionada ao Centro de Convivência. A prefeitura disse que a mudança será “aos poucos”, mas não informou prazos.

Segundo o secretário de Assistência Social de Florianópolis, Aníbal González, o direcionamento à Passarela tem o objetivo de atender o público “com mais precisão”.

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— Quando temos a possibilidade de atender por completo alguém em vulnerabilidade, com equipamentos de todos os tipos, a chance do resgate é maior — ressalta o secretário de Assistência Social de Florianópolis, Aníbal González.

O direcionamento de pessoas em situação de rua à Passarela ocorre desde abril. Na ocasião, a Secretaria de Assistência Social justificou que houve denúncias de pessoas com comportamento violento gerando transtornos no restaurante. O secretário, no entanto, não trata a mudança como “proibição” do uso do Restaurante Popular por pessoas em situação de rua.

— Ninguém será “barrado”. Não causando problemas, todos poderão usar o restaurante. Nada mudou — disse o secretário, na ocasião.

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