A inflação para os consumidores de Florianópolis ao longo do ano de 2018 foi de 4,53%. Os principais aumentos ocorreram nos preços dos serviços públicos (6,98%). Em 2017, a inflação foi de 1,84% em Florianópolis, já em 2016 a capital catarinense viu um aumento de 7,1% nos preços.
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O valor de 2018 de Florianópolis deve ficar acima da inflação nacional, estimada em 3,69%, de acordo com o Relatório Focus do Banco Central de 31 de dezembro.
— O transporte coletivo, energia elétrica e tarifa de água e esgoto acabam pesando mais neste grupo — afirma o coordenador do Índice de Custo de Vida (ICV/Udesc Esag), Hercílio Fernandes Neto.
Os serviços privados também impactaram no custo de vida dos moradores da Capital em 2018. O aumento neste grupo, puxado principalmente serviços médicos e planos de saúde, aumentou 6,87%. Já os alimentos subiram um pouco menos que o índice geral (4,45%). Os preços dos combustíveis, após os altos e baixos de 2018, terminaram o ano com queda de 4,11%.
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Os números são do Índice de Custo de Vida (ICV/Udesc Esag), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag). O índice leva em conta o consumo de famílias de Florianópolis com renda de um a 20 salários mínimos, comparando 319 itens. Os dados para o mês de dezembro foram coletados entre os dias 1º e 28.
Dezembro
Para o último mês de 2018, a inflação foi de 0,21%, na média geral. Os preços dos alimentos ficaram praticamente estáveis (aumento de 0,05%). Os alimentos industrializados tiveram uma redução média de -0,23%, enquanto os produtos in natura subiram 1,37%.
Houve ainda uma ligeira alta nos produtos não alimentares (0,56%) – mesmo com uma redução de -0,13% nos combustíveis – e queda nos preços dos serviços públicos (-0,47%) – principalmente devido a uma redução de -1,89% na tarifa de energia elétrica.
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