As vacinas contra covid-19 da farmacêutica Pfizer devem chegar a Florianópolis no início de maio e a secretaria de saúde do município estuda, num primeiro momento, atender apenas um pequeno grupo de pessoas, para verificar se as equipes estão preparadas para a aplicação do imunizante. Além de exigir ultrafreezers para armazenamento a -70ºC, as doses exigem procedimentos especiais.

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– Nesta primeira fase, talvez a gente pegue um pequeno grupo (para receber a vacina), alguma faixa de profissionais de saúde para fazer um teste inicial para ver se as equipes estão preparadas – explicou o secretário de saúde Carlos Alberto Justo da Silva, o Dr.Paraná, em entrevista ao Notícia na Manhã desta segunda-feira (26).

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O governo federal também está preocupado em desencadear uma fase de testes da aplicação da vacina, segundo o secretário. Depois, o Ministério da Saúde deve enviar uma quantidade de doses suficiente para continuar o processo de imunização. Além da aplicação não poder ser feita em sistema de drive-thru, por causa dos ultrafreezers, a vacina tem outras particularidades.

– Em outros locais, a Pfizer recomenda que as pessoas, depois de tomarem a vacina, fiquem até 15 minutos no local. Esta vacina exige também uma seringa de 1 ml, como a usada para aplicação de insulina – detalhou. 

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Além dos pontos fixos de vacinação já disponíveis, no SEAD/UFSC, na região central, no Centro de Evento da UFSC, no antigo aeroporto, no bairro Carianos, e no Floripa Shopping, o Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, no Norte da Ilha, também está sendo preparado para aplicação deste imunizante. A prefeitura ainda não foi informada sobre o número doses destinadas à capital. A definição do público a ser vacinado dependerá da quantidade de vacinas que o município receber, conforme o secretário.

– Estamos estudando se vão ser mulheres de manhã, dentro de uma faixa etária, homens à tarde… Vamos definir depois que chegar o quantitativo de vacinas. A gente sabe quantas pessoas devem se vacinar com 62 anos e temos por meta que ninguém vá para vacinação e saia de lá porque acabaram as vacinas. A gente sempre vai abrir (a imunização) de acordo com o número de doses que tem. No dia em que a gente marcar, vai ter doses para todo mundo – afirmou.

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