Por volta das 17h30min desta quinta-feira, começou a chover e ventar forte em Florianópolis mais uma vez. Na quarta-feira, a Capital já havia contabilizado prejuízos com a ventania.
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Nesta quinta-feira, o temporal começou por Canasvieiras, no Norte da Ilha, mas a previsão é de chuva forte em toda a região da Grande Florianópolis. De acordo com os Bombeiros, houve muitas quedas de árvores.
Palhoça, na Grande Florianópolis, também foi atingida pela chuva. De acordo com a Defesa Civil de município, houve queda de árvores e casas foram destelhadas. Os bairros mais atingidos foram Caminho Novo, Jardim Aquárius, Passa Vinte e Ponte do Imaruim. Este último, com alguns pontos sem energia elétrica.
Quem tiver problemas deve ligar para a coordenadoria municipal de Defesa Civil, pelo telefone de emergência 199 ou para o Corpo de Bombeiros, no número 193.
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A Secretaria de Estado da Defesa Civil recebeu comunicados oficiais de prejuízos dos municípios de Florianópolis e São José. O coordenador municipal da Capital, Luiz Eduardo Machado, informou que a tempestade intensa e os ventos de quarta-feira atingiram 110 km, num curto espaço de tempo.
– Os maiores danos foram na região continental – disse.
Ficaram desalojadas no município 40 pessoas, oito desabrigadas e 440 afetadas no total. No total, 110 residências foram danificadas e uma ficou destruída. Os bairros Estreito, Vila Aparecida, Monte Cristo e Costeira foram os mais atingidos.
Veja as fotos dos estragos causados pela chuva em São José e Florianópolis
Para a cidade de São José, a Secretaria já disponibilizou oito rolos de lonas para atender as famílias atingidas pelo forte vento. A Defesa Civil municipal informou, de forma preliminar, que mais de 100 casas foram atingidas. A equipe permanece em campo realizando os levantamentos dos prejuízos e atendendo as comunidades.
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Conforme a estação Meteorológica, o volume de chuva em São José foi de 25,4 milímetros e o vento atingiu 101,5km/h às 21h. Já em Florianópolis, no Itacorubi, atingiu 56,1 km/h e 99,0 km/h no aeroporto, conforme medições das estações meteorológicas automáticas monitoradas pela Epagri/Ciram /INMET e Aeroporto Internacional Hercílio Luz.
De acordo com o Ciram, as áreas de instabilidade associadas à presença de um cavado (área alongada de baixa pressão), aliado ao forte calor e umidade relativa do ar, favoreceu o desenvolvimento de núcleos fortes de instabilidade entre a tarde e a noite de quarta-feira.