Florianópolis é a melhor cidade para se viver depois dos 60 anos em Santa Catarina, segundo Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL) de 2020. A capital catarinense é, também, a quinta melhor cidade do Brasil para se viver, entre os 300 maiores municípios brasileiros analisados pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon. 

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Entre os menores municípios, o destaque catarinense fica para Concórdia, no Oeste de SC, em 22º lugar na lista. Na pesquisa ainda aparecem as cidades de Blumenau e Rio do Sul, ambas no Vale do Itajaí, entre as mais estruturadas para pessoas com mais de 60 anos.

Na segunda edição do IDL foram analisados 876 cidades, das mais de 5.500 do país. A pesquisa levou em conta 50 indicadores, que avaliaram os pontos positivos e negativos de cada município em sete variáveis: cuidados de saúde; bem-estar; finanças; habitação; cultura e engajamento; educação e trabalho; além de indicadores gerais.

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O bem-estar é o indicador de maior destaque em Florianópolis, seguido de estudode trabalho. Em ambas as variáveis, as notas foram superiores às da capital gaúcha, cidade que ficou em terceiro no ranking nacional e a melhor classificada no Sul do país. A capital de SC também recebeu destaque em cultura e engajamento, com nota mais alta até do que São Caetano do Sul (SP), a primeira colocada nacional.

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Os pontos que devem melhorar estão relacionadas ao rendimento financeiro da população com mais de 60 anos e à frequência de acidentes fatais. Também, ainda conforme o estudo, merecem atenção a oferta número de leitos e a cobertura de assistência psicossocial pelos Caps. 

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Cidades de SC melhores avaliadas

Cidades grandes

No ranking nacional, Florianópolis aparece em 5º, Blumenau em 25ª e Balneário Camboriú em 26ª entre as melhores cidades para se viver depois dos 60 anos. Se analisados apenas os maiores municípios catarinenses, a Capital fica em primeiro, seguida de Blumenau, Balneário Camboriú e Itajaí. 

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Em Blumenau, educação e trabalho aparece entre os pontos fortes. A nota da cidade neste quesito é a mesma do primeiro colocado nacional (São Caetano do Sul/SP): 86. Já as principais questões a serem melhoradas envolvem a habitação (entre elas o acesso à rede de esgoto e lares para idosos).

Cidades pequenas

Nas cidades consideradas pequenas (menos de 100 mil habitantes), Concórdia está em 22ª posição no ranking nacional e Rio do Sul em 31ª. No ranking estadual estão em 1º e 2ª lugar, respectivamente, entre os 596 municípios menores do estado. 

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Concórdia se destaca nas variáveis finanças e educação e trabalho. Segundo a pesquisa, a cidade é uma das vinte com maior número de professores atuantes na EJA que têm ensino superior e uma das 25 cidades de melhor desempenho entre as quase 600 em termos de emprego e renda, conforme avaliação da Firjan. 

Além disso, é uma das 10 cidades pequenas de maior renda na população de idosos, mas precisa melhorar em cultura e engajamento. 

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Rio do Sul, em segundo, se destaca pela educação e trabalho. Quando se trata de cuidados de saúde, é uma das 25 cidades com maior oferta de médicos e uma das 30 com maior oferta de profissionais de psicologia. Por outro lado, o número de acidentes de trânsito com mortes preocupou os pesquisadores.