Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (22) pela Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) aponta que Florianópolis é a cidade mais cara do país para se almoçar fora de casa. De acordo com o levantamento, os trabalhadores da Capital gastam, em média, R$ 43,35 por dia. Em todo o Brasil, o valor médio diário é de R$ 34,84.

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A pesquisa levou em conta os gastos que os trabalhadores têm com uma refeição composta de prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café. Os valores foram auferidos em restaurantes que aceitam vale-refeição como forma de pagamento. O levantamento foi realizado entre dezembro de 2018 e fevereiro deste ano.

Em todo o Brasil foram consultadas empresas em 51 cidades. O menor custo foi encontrado em Diadema, na Grande São Paulo, onde o preço médio da refeição é de R$ 28,85.

Conforme o estudo, o valor médio das refeições subiu 6,1% em Florianópolis, quando comparado ao mesmo período de 2017. Naquele ano, a Capital catarinense também já tinha ficado entre as cidades consultadas, com a refeição custando R$ 40,85 em média. O reajuste foi maior do que a inflação brasileira no período, que registrou alta de 3,75%, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Blumenau e Joinville

Em Santa Catarina, o levantamento também foi realizado nas cidades de Blumenau e Joinville. No Vale do Itajaí, o custo médio para se almoçar fora de casa ficou em R$ 35,20, enquanto na maior cidade catarinense, os trabalhadores gastaram R$ 34,74 para se alimentar.

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Diferente de Florianópolis, Blumenau registrou queda no preço médio das refeições. A redução na cidade chegou a 6,9%, de acordo com a pesquisa. Em Joinville, houve alta de 4,4%.

As três cidades catarinenses analisadas apresentaram os maiores custos entre todos os sete municípios da Região Sul, onde o levantamento foi feito. Nos três estados, a média ficou em R$ 34,18.

Segundo a pesquisa, Curitiba tem o menor valor médio por refeição, de R$ 30,61, entre as sete cidades. Porto Alegre ficou com o quinto lugar, com os pratos custando R$ 32,05.

Alimentação mais saudável

Conforme a ABBT, os restaurantes pesquisados relataram que tiveram um aumento expressivo na procura por alimentos como verduras, legumes e sucos. Para a entidade, isso revela que os consumidores estão mais preocupados em buscar uma alimentação mais equilibrada.

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Ainda de acordo com a associação, aproximadamente 17 milhões de trabalhadores recebem os benefícios de alimentação e refeição. Desse total, 80% possuem renda de até cinco salários mínimos.