Florianópolis está na liderança do Ranking Geral do Connected Smart Cities 2023, um levantamento que considera o desempenho das cidades para torná-las mais inteligentes. No ano passado a capital catarinense havia ficado em segundo lugar, atrás apenas de Curitiba (PR).
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Com uma abordagem inclusiva que busca analisar as cidades com maior potencial de desenvolvimento, a metodologia do Ranking identifica todos os 656 municípios com mais de 50 mil habitantes, de acordo com o CENSO IBGE 2022.
A edição de 2023 do estudo é composta por 74 indicadores que avaliam a presença de serviços inteligentes nas cidades com apresentação dos resultados por posição geral, eixos temáticos, regiões e faixas populacionais. As áreas de mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia são as avaliadas para o ranking.
Florianópolis é destaque em várias áreas
Além do primeiro lugar geral, Florianópolis também lidera entre as cidades com população superior a 500 mil habitantes e por eixos de avaliação. Em Mobilidade, investimentos para melhorar a circulação das pessoas, com construção de ciclovias, por exemplo, tornaram a cidade mais eficiente, fazendo com que conquistasse o segundo lugar. A mesma posição que ocupa em Saúde – no último levantamento o município figurava em 6º lugar – com indicadores como 3,64 leitos para cada mil habitantes, 705,9 médicos para cada 100 mil habitantes e 100% da população atendida pelos serviços de atenção de saúde primária. A disponibilização de agendamento online para consultas na rede pública também contribuiu no avanço para a vice-liderança.
Conhecida como a Ilha do Silício, Florianópolis figura como a 5ª cidade mais bem posicionada no eixo de Tecnologia e Inovação. A conquista dessa posição se deve a fatores como a velocidade média de conexão de internet, ampla cobertura de sinal 5G e acesso à banda larga em 51,3 domicílios para cada 100.
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Um dos principais polos tecnológicos do país, Florianópolis tem construído um ambiente propício à inovação e ao desenvolvimento de soluções que tornem a cidade mais sustentável e inteligente. Nesse setor, aproximadamente metade dos empregos formais são ocupados por profissionais com qualificação. Além disso, parcerias fortalecem o ecossistema local, como a colaboração entre a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) e a prefeitura municipal para a elaboração do Laboratório de Inovação Urbana.
A iniciativa iniciou focada na revitalização da rua Vidal Ramos, no centro da capital, para a construção de um ambiente em que a conectividade e a tecnologia favoreçam a experiência de comerciantes e do público. Para isso, foram instalados roteadores Wi-Fi e câmeras inteligentes na região.
O Empreendedorismo, outro pilar considerado para a construção do Ranking Connected Smart Cities, também encontra bons exemplos na cidade com o desenvolvimento de dois Parques Tecnológicos que fomentam a economia criativa e a abertura de novos negócios.
Já em Educação, a quantidade de professores com ensino superior completo (96,4%), as altas notas obtidas pelos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), além da diminuição do abandono escolar fazem com que o município se destaque.
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Florianópolis se consolida como Cidade Inteligente
Até 2035 a expectativa é de que 800 mil pessoas vivam em Florianópolis. Para garantir a qualidade de vida, acesso a serviços e sustentabilidade da cidade, são necessários investimentos que contribuam para um desenvolvimento urbano de qualidade, com digitalização de serviços públicos essenciais, gestão adequada de resíduos, esforços em mobilidade, segurança e acesso à educação.
Essas preocupações se alinham ao conceito das Smart Cities, ou Cidades Inteligentes em português. Despertando cada vez mais interesse de governos e população, a intenção para a construção das cidades inteligentes é aproveitar os recursos disponibilizados pela tecnologia para otimizar recursos, tornando os municípios mais conectados, tecnológicos, sustentáveis e funcionais.
Mundialmente há movimentos para tornar as cidades mais inteligentes. Helsinque, na Finlândia, por exemplo, estabeleceu como meta até 2035 neutralizar todas as emissões de carbono para a atmosfera por meio da tecnologia. Em Oslo, na Noruega, o governo tem incentivado fortemente a adoção do uso de carros elétricos e de emissão zero. Já em Singapura a inovação contribui para a digitalização total do sistema de transporte público, responsável por atender 7,5 milhões de pessoas.
Vanguarda no Brasil, Florianópolis mostra como é possível tornar as cidades mais eficientes por meio de ações coordenadas e que considerem a crescente urbanização do município.
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