Pedro Sérgio Alves, torcedor do Flamengo acusado de matar a facadas o amigo palmeirense Alessandro Stoeberl, de 38 anos, em Mafra, no Planalto Norte de Santa Catarina, vai enfrentar júri popular. A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) nesta quarta-feira (3).
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O assassinato ocorreu na madrugada de 28 de novembro de 2021, horas após a partida da final da libertadores entre Palmeiras e Flamengo. Depois de ver seu time conquistar o tricampeonato, o palmeirense foi esfaqueado pelo suposto amigo 14 vezes em frente à própria casa, após uma discussão em bar próximo a residência.
Pedro será julgado por homicídio triplamente qualificado. Segundo a denúncia, o crime foi praticado por recurso que dificultou a defesa da vítima, motivo fútil e consumação por meio cruel.
Segundo informações do G1 SC, o réu havia entrado com ação para evitar o Tribunal do Júri, mas não teve o pedido acatado.
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Flamenguista é suspeito de ter matado amigo palmeirense em Mafra após final da Libertadores
No recurso, ele também pediu a nulidade do testemunho de sua mãe. A mulher, no entanto, afirmou que não tinha problemas em prestar depoimento. Segundo o TJSC, ela relatou que o filho confessou ter matado uma pessoa em uma briga.
O crime
Conforme o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, os torcedores rivais estiveram juntos em dois bares do bairro Jardim América. No primeiro local, onde assistiram a partida com outros colegas, a vítima soltou fogos, comemorou a vitória de seu time e fez piadas sobre o resultado, irritando o acusado.
Ambos entraram em uma discussão e o suspeito se retirou do local e se direcionou para outro bar, onde acabaram se encontrando novamente horas após.
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Ao sair de motocicleta do segundo bar, Alessandro foi seguido até o portão de casa, onde foi abordado e atingido por 14 golpes de faca em diversas regiões do corpo. Apesar da tentativa de se defender com um capacete e correr por cerca de 15 metros, a vítima morreu no local, por volta das 23h40min, antes da chegada do socorro.
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As testemunhas do caso, de acordo com o TJSC, informaram que os dois não tinham qualquer desentendimento prévio, e que “se davam bem e eram amigos”.
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