O Flamengo venceu o Athletico-PR por 1 a 0 em Guayaquil e é campeão da Libertadores da América. É o terceiro título do clube, que já levantou a taça em 1981 e em 2019.

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Mais uma vez Gabigol foi herói, como foi três anos atrás contra o River Plate. Ele marcou o gol da vitória nos acréscimos do primeiro tempo.

Na final em jogo único – a terceira seguida que só teve clubes brasileiros -, a partida estava equilibrada até a expulsão de Pedro Henrique, no fim do primeiro tempo. Quatro minutos depois, aos 49, Gabigol completou ótima jogada de Everton Ribeiro, que tabelou com Rodinei, e marcou o gol diante do Athletico-PR, dirigido pelo bicampeão sul-americano Luiz Felipe Scolari.

Foi um bom fim de primeiro tempo para um time que havia começado a etapa mal, com problemas para superar a marcação e com falhas defensivas que deram chances ao adversário.

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Aos 12 minutos, David Luiz errou domínio e permitiu finalização de Vitinho, defendida por Santos. Logo em seguida, após cobrança de lateral, Alex Santana dominou na entrada da pequena área e, com a bola no alto, bateu por cima. A cara do jogo poderia ter mudado caso a oportunidade clara tivesse sido aproveitada.

Mudou, mas porque o lateral esquerdo Filipe Luís teve de sair, machucado, aos 20. Entrou Ayrton Lucas, mais agressivo no ataque. Ainda assim, a formação paranaense se defendia bem, em um esquema de combate individual – Hugo Moura não largava Arrascaeta. Até que Pedro Henrique, nervoso, cometeu duas faltas duras – a segunda em Ayrton Lucas – e foi expulso, aos 43.

O Flamengo, que já tinha a posse de bola, mas não achava o espaço, encontrou-o. Aos 49, Éverton Ribeiro tabelou com Rodinei e cruzou para Gabigol completar de pé esquerdo. Frustraram-se os planos de Felipão, que se viu com um jogador a menos e 45 minutos para tentar evitar a quase inevitável derrota.

O Athletico-PR fez o que pôde, buscando chegadas em cruzamentos, mas era o time de Dorival Júnior que tinha a bola, com finalizações perigosas de Gabigol e Pedro. A equipe de Felipão fez um esforço digno, com momentos até de domínio da posse da bola. Não foi o suficiente para alterar o rumo da decisão.

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Flamengo

Santos; Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís (Ayrton Lucas); Thiago Maia (Vidal), João Gomes, Everton Ribeiro e Arrascaeta (Everton); Pedro e Gabigol (Victor Hugo). Técnico: Dorival Júnior

Athletico-PR

Bento; Khellven; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Abner; Fernandinho, Hugo Moura, Alex Santana (Matheus Felipe) e Vinicius Bueno (Rômulo); Vitinho (Cannobio) e Vitor Roque (Pablo). Técnico: Felipão

  • Estádio: Monumental, em Guayaquil, no Equador
  • Árbitro: Patrick Lostau (ARG)
  • Auxiliares: Diego Bonfá (ARG) e Ezequiel Brailovsky (ARG)
  • VAR: Mauro Vigliano (ARG)
  • Cartões Amarelos: Alex Santana e Pedro Henrique (ATH); Arrascaeta e Vidal (FLA)
  • Cartão Vermelho: Pedro Henrique (ATH)
  • Gols: Gabigol (FLA), aos 48’/1ºT

*Com informações de Marcos Guedes