Foi um longo período de treinamentos, mas parece que nada mudou no Flamengo. No retorno do Brasileirão, o time de Ney Franco repetiu os conhecidos erros e foi derrotado por 2 a 1 pelo Atlético-PR na noite desta quarta-feira, no Moacyrzão (RJ), em jogo válido pela décima rodada.

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Com o revés, o Rubro-Negro carioca, agora, amarga a última colocação da competição, com apenas sete pontos. Já o Furacão subiu para a sexta posição, com 16 pontos somados.

Os primeiros minutos de jogo serviram pra deixar a torcida do Flamengo preocupada. Antes dos 15, o Furacão já havia tido um gol anulado, com Ederson, que acabou fazendo falta em Wallace. Além deste susto, os flamenguistas passaram sufoco em uma saída do gol errada de Felipe, que acabou entregando a bola nos pés de Ederson. O atacante, por sua vez, chutou para fora.

Aos 19 minutos, entretanto, o ataque visitante não falharia novamente. Após belo passe de Ederson, Douglas Coutinho avançou e, com muita categoria, tocou por cima do camisa 1 do Fla para abrir o placar.

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Com o gol sofrido, o Rubro-Negro carioca se via obrigado a sair para o ataque. O time de Ney Franco, porém, sofreu uma perda. Paulinho acabou se lesionando, aos 30, e deu lugar a Mugni. Ironia do destino ou não, foi o argentino que cobrou o escanteio para Samir, de cabeça, devolver a confiança à equipe da casa: 1 a 1, aos 34 minutos.

A segunda etapa começou com o Flamengo pressionando. Aos 10, Alecsandro recebeu ótimo passe de Léo Moura. De frente para o gol, o centroavante mandou uma bomba no travessão. A bola ainda quicou em cima da linha, mas não entrou.

Cinco minutos depois, o Furacão respondeu – só que de maneira mais eficiente. Sueliton deu um belo drible em Wallace e cruzou rasteiro. Cleberson se antecipou à zaga do Fla e colocou os visitantes na frente mais uma vez.

Se a situação do Flamengo se complicou com o gol sofrido, ela piorou aos 24 minutos. Samir, que vinha sendo um dos melhores em campo, se machucou ao cobrar uma falta. Sem condições, o zagueiro saiu para a entrada de Nixon.

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Com uma formação mais ofensiva, o Fla voltou a pressionar. Aos 30, Luiz Antonio, que havia acabado de entrar no lugar de Elano, obrigou Weverton a fazer um milagre, impedindo o empate. E este foi o último suspiro do time de Ney Franco, que deixou o gramado do Moacyrzão sob protestos da torcida, que gritou: “Time sem vergonha”.

* Lancepress